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Cardeal congolês Fridolin Ambongo se destaca na resistência à bênção de casais do mesmo sexo

Cardeal congolês Fridolin Ambongo se destaca na resistência africana à bênção de casais do mesmo sexo e critica a exploração mineral na RDC.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O cardeal congolês Fridolin Ambongo Besungu, arcebispo de Kinshasa, é um dos poucos candidatos africanos ao papado e se destacou por sua forte oposição à bênção de casais do mesmo sexo, uma decisão recente do Vaticano. Em uma carta aberta, ele expressou que essa decisão causou confusão entre os fiéis e afirmou que as uniões homossexuais vão contra a vontade de Deus. Ambongo, que é presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar, também critica a exploração mineral e a crise climática na República Democrática do Congo, chamando a situação de “ultraje moral”. Ele é conhecido por sua postura política firme, criticando o governo do presidente Félix Tshisekedi e descrevendo as próximas eleições como uma “gigante bagunça organizada”. Nascido em 1960, Ambongo se tornou padre em 1988 e foi nomeado cardeal em 2019.

O cardeal congolês Fridolin Ambongo Besungu, arcebispo de Kinshasa, é um dos principais candidatos africanos ao papado. Recentemente, ele liderou a resistência dos episcopados africanos à bênção de casais do mesmo sexo, autorizada pelo Vaticano em 2023. Em uma carta aberta, Ambongo afirmou que a decisão gerou “uma onda de choque” entre os fiéis.

A declaração do Vaticano, emitida pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, esclarece que a bênção não equivale ao reconhecimento do casamento. O cardeal, atual presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (Secam), defendeu que as uniões homossexuais são contrárias à vontade de Deus. Ele destacou que as conferências episcopais preferem não conceder bênçãos a casais do mesmo sexo para evitar confusão na comunidade eclesial.

Críticas à Exploração Mineral

Ambongo também se destacou por suas críticas à exploração mineral e à crise climática na República Democrática do Congo (RDC). Ele já chamou a crise climática de “ultraje moral” e um reflexo da indiferença e ambição egoísta. O cardeal, que foi chefe da comissão de recursos naturais do Secam, enfatiza que a exploração mineral no leste da RDC está ligada a conflitos com grupos rebeldes.

Além disso, Ambongo é conhecido por sua postura política firme, criticando o governo do presidente Félix Tshisekedi. Ele descreveu as eleições de dezembro de 2023 como uma “gigante bagunça organizada”. A Procuradoria da RDC chegou a solicitar uma investigação contra ele por suposto “comportamento sedicioso” devido a suas declarações.

Visão sobre Justiça Social

O cardeal congolês defende que a Igreja deve instar o governo a agir em favor dos pobres. Ele não hesita em usar sua posição para criticar abusos de poder e advogar por melhor governança na RDC. Embora suas críticas sejam contundentes, Ambongo não se opõe totalmente às posições do Papa Francisco, que também prioriza a justiça social e a defesa de migrantes e refugiados.

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