Política

Trump concede asilo a sul-africanos brancos, gerando polêmica internacional

Controvérsia marca a chegada de 49 sul africanos brancos aos EUA como refugiados, em meio a críticas sobre discriminação racial.

Brancos sul-africanos se manifestam em apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em frente à embaixada dos EUA em Pretória, África do Sul, no sábado, 15 de fevereiro de 2025. (Foto: AP/Jerome Delay)

Brancos sul-africanos se manifestam em apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em frente à embaixada dos EUA em Pretória, África do Sul, no sábado, 15 de fevereiro de 2025. (Foto: AP/Jerome Delay)

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Um grupo de 49 sul-africanos brancos chegou aos Estados Unidos nesta segunda-feira, 12 de maio, após receber status de refugiados. A chegada ocorreu no Aeroporto Dulles, em Virginia, com recepção de autoridades do governo americano. O presidente Donald Trump justificou a concessão de asilo alegando que os africâneres são vítimas de "discriminação racial" na África do Sul.

O governo sul-africano, por sua vez, refutou as alegações de perseguição. O presidente Cyril Ramaphosa afirmou que os que partiram não se qualificam como refugiados, uma vez que não estão sendo perseguidos. Ele destacou que a narrativa de genocídio contra brancos é "falsa" e não é apoiada por dados concretos.

A decisão de acolher os africâneres gerou controvérsia. Críticos apontam que a administração Trump tem priorizado a aceitação de sul-africanos brancos enquanto suspendeu a admissão de refugiados de outras nacionalidades, incluindo aqueles que fogem de guerras e perseguições. Organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch, condenaram a medida, considerando-a uma distorção racial.

Além disso, a Igreja Episcopal anunciou que não colaborará com o governo no reassentamento dos africâneres, citando seu compromisso com a justiça racial. O bispo Sean Rowe expressou preocupação com o tratamento preferencial dado a um grupo específico em detrimento de muitos outros que aguardam há anos por ajuda.

As tensões entre os EUA e a África do Sul aumentaram desde que Trump começou a implementar políticas que favorecem os africâneres. A administração americana também suspendeu ajuda financeira ao país africano, citando leis de expropriação de terras que, segundo Trump, discriminam brancos. A África do Sul, no entanto, defende que essas leis visam corrigir desigualdades históricas.

O grupo de refugiados será realocado em diversos estados dos EUA, com alguns indo para Texas e Minnesota. A situação reflete um contexto mais amplo de políticas de imigração que têm sido criticadas por sua seletividade e por ignorar as necessidades de outros grupos vulneráveis.

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