A prática de andar descalço, conhecida como “grounding” ou “earthing”, está ganhando destaque por seus benefícios à saúde. Estudos, como os publicados no Journal of Inflammation Research, indicam que a terra possui elétrons livres que podem reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono. Além disso, essa prática ajuda a regular o fluxo sanguíneo, […]
A prática de andar descalço, conhecida como “grounding” ou “earthing”, está ganhando destaque por seus benefícios à saúde. Estudos, como os publicados no Journal of Inflammation Research, indicam que a terra possui elétrons livres que podem reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono. Além disso, essa prática ajuda a regular o fluxo sanguíneo, diminui a inflamação e contribui para uma melhor postura e força muscular.
Ao se conectar com a terra, os indivíduos também se reconectam com suas raízes evolutivas. Os Homo erectus, por exemplo, viviam sem o conforto dos calçados modernos. Embora os sapatos ofereçam proteção e estilo, voltar a andar descalço pode trazer benefícios significativos à saúde física e mental. Para iniciar essa prática, recomenda-se começar em casa, tirando os sapatos em ambientes como o quarto e o banheiro, e gradualmente aumentando o tempo descalço.
Para aqueles que buscam uma abordagem mais estruturada, é sugerido dedicar alguns minutos diários para andar descalço, preferencialmente em superfícies naturais como grama ou areia. Mesmo que o início seja desafiador, a prática pode ser incrementada com o tempo, começando com cinco minutos e aumentando gradualmente. A ideia é se acostumar com a sensação do contato direto com o chão, promovendo uma maior resistência nas solas dos pés.
Além de andar descalço, outras atividades como sentar na grama ou caminhar sobre diferentes superfícies podem ser incorporadas à rotina. É importante lembrar que, embora os pés modernos sejam mais sensíveis, a prática de andar descalço por 15 a 20 minutos diários pode resultar em melhorias significativas na qualidade de vida.
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