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Luto: ciência revela que não há um roteiro único para superar perdas

- Stella, aos 19 anos, perdeu a mãe Mirna em um enfarto fulminante. - Pesquisas de George Bonanno revelam cinco padrões distintos de luto. - O Transtorno do Luto Prolongado afeta cerca de 7% dos enlutados. - O luto é um processo pessoal, sem um roteiro fixo ou universal. - Artistas transformam perdas em expressão criativa, buscando significado.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

A história de Stella, que perdeu a mãe, Mirna, aos 19 anos, ilustra a complexidade do luto. Mirna desmaiou durante uma consulta médica e faleceu de um enfarto fulminante. Após a perda, Stella organizou a shivá, a cerimônia judaica de luto, e, apesar da dor, seguiu com sua vida, completando a faculdade e mantendo relacionamentos. […]

A história de Stella, que perdeu a mãe, Mirna, aos 19 anos, ilustra a complexidade do luto. Mirna desmaiou durante uma consulta médica e faleceu de um enfarto fulminante. Após a perda, Stella organizou a shivá, a cerimônia judaica de luto, e, apesar da dor, seguiu com sua vida, completando a faculdade e mantendo relacionamentos. Essa reação levanta questões sobre a natureza do luto e se a aparente adaptação pode ser um sinal de negação.

A literatura sobre luto, incluindo as famosas cinco fases de Elisabeth Kübler-Ross, sugere um processo linear de dor e aceitação. No entanto, George Bonanno, professor de psicologia, argumenta que essa visão é limitada. Seus estudos revelaram que o luto não segue um roteiro fixo, mas apresenta cinco padrões distintos de resposta emocional, com a maioria das pessoas mostrando resiliência e adaptação saudável após a perda.

Pesquisas em diferentes culturas corroboram esses achados, mostrando que o luto é uma experiência pessoal e única. Um estudo dinamarquês identificou padrões variados entre enlutados, destacando que a relação com o falecido se transforma ao longo do tempo, tornando-se uma memória entrelaçada ao afeto. A dor da perda pode ser intensa, mas a adaptação é comum, permitindo que muitos sigam em frente, mesmo que de maneiras diferentes.

Desde 2022, o Transtorno do Luto Prolongado foi reconhecido, afetando cerca de 7% dos enlutados que não conseguem retomar a vida após um ano. Fatores como histórico emocional e circunstâncias da morte influenciam a forma como cada um lida com a perda. Artistas, como Isabel Allende e Eric Clapton, transformam suas experiências de luto em expressão criativa, mostrando que a dor pode ser um catalisador para a criação e o significado.

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