Gratidão pode aumentar a longevidade, aponta estudo do Estudo de Saúde das Enfermeiras

Um novo estudo do Estudo de Saúde das Enfermeiras indica que a prática da gratidão pode reduzir em 9% o risco de mortalidade entre mulheres. A pesquisa, publicada na revista JAMA Psychiatry, analisou dados de 49.275 participantes com idade média de 79 anos.

As participantes responderam a um questionário sobre gratidão em 2016, avaliando afirmações como “tenho tanto na vida pelo qual ser grato”. Quatro anos depois, os pesquisadores verificaram os registros médicos e identificaram 4.608 mortes por diversas causas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e infecções.

A análise revelou que mulheres com pontuações mais altas de gratidão apresentaram um risco significativamente menor de morte. Esse efeito se manteve mesmo após considerar fatores como saúde física e condições socioeconômicas. O coautor do estudo, Tyler VanderWeele, destacou que a gratidão é uma prática acessível a todos e pode ter um impacto positivo na saúde.

Embora o estudo não prove que a gratidão prolonga a vida, ele sugere uma associação. VanderWeele acredita que a gratidão pode aumentar a felicidade e motivar comportamentos saudáveis, como consultas médicas e exercícios. A pesquisa, no entanto, se baseou em uma amostra específica, composta principalmente por enfermeiras brancas de alto status socioeconômico, levantando questões sobre a generalização dos resultados.

Para cultivar a gratidão, VanderWeele recomenda práticas simples, como compartilhar agradecimentos em família ou escrever notas de gratidão. Essas ações podem ajudar a focar em aspectos positivos da vida e fortalecer relacionamentos.