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Cães de assistência e apoio emocional transformam vidas com treinamento especializado

Cães de assistência e suporte emocional transformam vidas, mas falta legislação clara no Brasil para garantir seu reconhecimento e acesso.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Cães de assistência e de suporte emocional são treinados desde filhotes para ajudar pessoas com necessidades especiais, mas no Brasil falta uma legislação clara que reconheça esses animais. Instituições como o Instituto Reddogs oferecem treinamento especializado, que pode custar até R$ 72 mil, mas é financiado por doações. O treinamento inclui socialização em diversos ambientes, como bares e escolas, e os cães aprendem a realizar funções específicas, dependendo da necessidade do tutor. Por exemplo, cães de assistência ajudam pessoas com problemas como ataques de pânico, enquanto os de suporte emocional oferecem conforto e carinho. Exemplos como Pipoca, que acompanha um professor autista, e Dior, que ajuda uma mulher com síndrome do pânico e câncer, mostram a importância desses animais. No entanto, muitos ainda confundem suas funções e enfrentam dificuldades para levar os cães a lugares públicos, pois não há regras que garantam seu acesso, ao contrário dos cães-guia.

Os cães de assistência e suporte emocional desempenham papéis distintos, mas ambos são treinados desde filhotes, com um processo que pode durar até dois anos. O treinamento inclui socialização em diversos ambientes, como bares, restaurantes e hospitais, e é realizado por instituições como o Instituto Reddogs. O custo do treinamento pode chegar a R$ 72 mil, mas é frequentemente coberto por doações.

O adestrador e fundador do Instituto, Ronaldo Novoa, explica que cada fase do treinamento ensina ao cão uma nova função, adaptando-se às necessidades do futuro tutor. Raças como Border Collie, Husky Siberiano e Pastor Australiano são comumente utilizadas, cada uma com funções específicas. Cães de assistência ajudam em emergências, enquanto os de suporte emocional oferecem conforto e segurança.

Exemplos de Impacto

O professor Fellipe Caleffi, autista, relata que sua pastora australiana Pipoca o acompanha em todas as aulas na Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Já a agente de viagens Patrícia Velloso, diagnosticada com síndrome do pânico e câncer de mama, adotou a cadela Dior como apoio emocional. Esses animais são fundamentais para a qualidade de vida de seus tutores.

Apesar da importância, a falta de uma legislação clara no Brasil dificulta o reconhecimento desses cães. A psicóloga Tatiane Botton ressalta que muitos confundem as funções dos cães, levando a situações em que os animais são barrados em locais públicos. Atualmente, não há regras que garantam o acesso de cães de assistência e suporte emocional, ao contrário dos cães-guia, que têm direitos assegurados.

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