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Nova geração de médicos pede formação mais humanizada e atualizada no Brasil

- O Brasil tem mais de 266 mil estudantes de medicina, um aumento de 60% em cinco anos. - Estudantes pedem currículos mais humanizados, com foco em ética e saúde mental. - A formação atual é criticada por ser defasada e não atender às novas demandas sociais. - A maioria das matrículas é em instituições particulares, com desigualdade na distribuição. - O aumento de médicos pode ajudar a reduzir desigualdades, mas desafios permanecem.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O Brasil registrou um aumento significativo no número de estudantes de medicina, com mais de 266 mil matrículas em 2023, um crescimento de quase 60% nos últimos cinco anos. Essa nova geração de alunos busca uma formação que atenda às demandas contemporâneas, refletindo a modernização da profissão e a importância de temas sociais. No entanto, […]

O Brasil registrou um aumento significativo no número de estudantes de medicina, com mais de 266 mil matrículas em 2023, um crescimento de quase 60% nos últimos cinco anos. Essa nova geração de alunos busca uma formação que atenda às demandas contemporâneas, refletindo a modernização da profissão e a importância de temas sociais. No entanto, muitos currículos permanecem desatualizados, com alunos pedindo mais aulas práticas e disciplinas que enfatizem o contato humano e ético com os pacientes, além de inovações como o uso da inteligência artificial.

A coordenadora do curso de Medicina da Universidade Veiga de Almeida, Márcia Ney, destaca que os estudantes estão cada vez mais interessados em uma formação que integre aspectos humanizados à prática médica. Otávio Leite Pendeza, presidente do Centro Acadêmico da UFRGS, reforça a necessidade de incluir matérias que promovam o conhecimento empático, permitindo que os futuros médicos compreendam melhor o contexto de vida dos pacientes. Essa demanda por uma formação mais humanizada é compartilhada por muitos alunos, que também pedem maior atenção a temas como saúde mental e diversidade.

Dados do Censo da Educação Superior mostram que, em 2023, 72,8% dos estudantes de medicina estavam em instituições particulares. O número de médicos no Brasil cresceu 89% desde 2010, com um aumento ainda mais acentuado nas matrículas de medicina, que subiram 158% no mesmo período. A expectativa é que essa tendência continue, contribuindo para a redução das desigualdades no acesso à saúde, já que a maioria dos médicos está concentrada em grandes cidades.

Os alunos também expressaram a necessidade de modernizar o currículo, incluindo disciplinas que abordem ética médica, comunicação e o uso de tecnologias. Eles acreditam que uma formação mais alinhada às necessidades sociais e tecnológicas atuais é essencial para preparar médicos capazes de enfrentar os desafios contemporâneos, promovendo uma prática mais inclusiva e humanizada.

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