Barry Wilmore e Sunita Williams, astronautas da NASA, estão se recuperando após uma longa missão na Estação Espacial Internacional que durou 286 dias. Eles voltaram à Terra em março e agora passam por um processo de reabilitação de 45 dias para se readaptar à gravidade. Durante esse tempo, eles enfrentam desafios físicos e têm que lidar com obrigações profissionais. Wilmore comentou que a gravidade é difícil no início, mas que é possível superar os problemas de equilíbrio. Ambos os astronautas dedicam pelo menos duas horas por dia a exercícios de recondicionamento. Williams mencionou que alguns efeitos do voo espacial demoraram mais para desaparecer e que ela se sentiu cansada durante a recuperação. Wilmore, que já tinha dores nas costas e no pescoço antes da missão, notou que a dor voltou assim que retornou à Terra. Eles também estão envolvidos no programa Starliner da Boeing, que aguarda autorização da NASA para um novo voo sem tripulação. Williams acredita que é importante realizar testes antes de enviar humanos novamente ao espaço.
Barry Wilmore e Sunita Williams, astronautas da NASA, estão em processo de reabilitação após uma missão na Estação Espacial Internacional (ISS) que durou 286 dias, muito além dos oito dias inicialmente planejados. Eles retornaram à Terra em março e agora enfrentam desafios físicos para readaptar seus corpos à gravidade.
Wilmore, de sessenta e dois anos, comentou sobre a dificuldade de readaptação: “A gravidade é terrível por um período, e esse período varia para diferentes pessoas, mas no fim você supera os problemas de equilíbrio.” Ambos os astronautas passam cerca de duas horas diárias em sessões de recondicionamento na unidade médica da NASA. Williams, de cinquenta e nove anos, relatou que alguns efeitos colaterais pós-voo demoraram a desaparecer, causando cansaço durante a recuperação.
Desafios da Reabilitação
Os astronautas enfrentam a necessidade de readaptar músculos e o senso de equilíbrio. Wilmore, que já tinha problemas no pescoço antes da missão, notou que a dor retornou assim que voltou à Terra. “Ainda estávamos flutuando na cápsula no oceano, e meu pescoço começou a doer,” lembrou ele. A ausência de gravidade provoca atrofia muscular e alterações cardiovasculares, exigindo um período de adaptação ao retornar ao ambiente terrestre.
Além da reabilitação, Wilmore e Williams têm obrigações profissionais relacionadas ao programa Starliner da Boeing. A NASA aguarda um sinal verde para um novo voo da Starliner, que deve ser sem tripulação. Williams acredita que essa abordagem é a mais lógica, comparando com os métodos utilizados pela SpaceX e cápsulas russas.
Próximos Passos
A missão dos astronautas começou em junho do ano passado, mas problemas no sistema de propulsão da Starliner resultaram na extensão de sua estadia na ISS. A Boeing, que investiu US$ 2 bilhões no desenvolvimento da Starliner, está ansiosa para retomar os voos. Williams expressou esperança de que a NASA e a Boeing decidam avançar com os testes necessários para garantir a segurança em futuras missões tripuladas.
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