O Governo do Estado do Rio de Janeiro entregou 480 câmeras para monitorar a fauna em unidades de conservação. Esses equipamentos vão ajudar a atualizar a Lista de Fauna Ameaçada do estado e vão gerar um livro sobre o tema. A iniciativa faz parte do projeto Fauna Ameaçada, da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade. As câmeras serão distribuídas em todos os municípios fluminenses e em parques estaduais, como os Parques Estaduais Cunhambebe e dos Três Picos. Além das câmeras, também foram entregues equipamentos de manejo de fauna, que serão usados pelos guarda-parques. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ficará responsável pela instalação das câmeras em locais estratégicos. A última lista de fauna ameaçada foi publicada em 1998, e o novo levantamento é importante para melhorar as ações de preservação. O livro sobre a fauna ameaçada deve ficar pronto em até dois anos, com a ajuda de uma empresa especializada. Na Mata Atlântica, já foram identificadas mais de 1.300 espécies de animais vertebrados, muitas delas ameaçadas de extinção.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro entregou 480 câmeras para monitoramento da fauna em unidades de conservação. A entrega ocorreu nesta segunda-feira, 19 de maio de 2025, e faz parte do projeto Fauna Ameaçada, da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade. O objetivo é atualizar a Lista de Fauna Ameaçada do estado, que não é revisada desde 1998.
As câmeras serão distribuídas em todos os municípios fluminenses e em unidades de conservação, como os Parques Estaduais Cunhambebe e dos Três Picos. O governador Cláudio Castro destacou que os novos equipamentos proporcionarão dados mais precisos para orientar políticas públicas de preservação. Além das câmeras, foram entregues equipamentos de manejo, como caixas de transporte e puçás, para uso dos guarda-parques.
Importância da Iniciativa
A atualização da lista de fauna ameaçada é considerada essencial para a conservação da biodiversidade no estado. O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, ressaltou a necessidade de acabar com os 27 anos de defasagem nos estudos sobre a fauna fluminense. O novo levantamento deve resultar na publicação de um livro em até dois anos.
A previsão é que uma empresa especializada seja contratada para auxiliar na análise e organização dos dados coletados. A Mata Atlântica, onde mais de 1.300 espécies de animais vertebrados foram identificadas, é um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Entre as espécies em risco estão a onça parda e o mico-leão-dourado. A iniciativa integra o Plano de Ação Estadual para a Biodiversidade do Rio, que busca ações de conservação entre 2025 e 2030.
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