Saúde

Guerra em Gaza coloca vidas de gestantes e meninas em risco, alerta Human Rights Watch

Relatório da Human Rights Watch revela aumento de 300% em abortos espontâneos em Gaza. Ataques a hospitais e falta de recursos agravam riscos para gestantes e recém nascidos. Mais de 48 mil mulheres grávidas enfrentam insegurança alimentar severa na região. Israel é acusado de genocídio, enquanto a situação humanitária continua crítica. Deslocamento forçado e escassez de água e alimentos impactam saúde materna e infantil.

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Um novo relatório da Human Rights Watch (HRW) destaca que o conflito em Gaza tem causado “perigos sérios e, às vezes, ameaçadores à vida” para mulheres grávidas e em pós-parto. O documento de cinquenta páginas, intitulado “Cinco Bebês em um Incubador”, revela que os ataques a instalações médicas e profissionais de saúde têm prejudicado diretamente essas mulheres, aumentando os riscos de complicações como aborto espontâneo e partos prematuros. A HRW acusa Israel de impor um bloqueio ilegal, que resulta em escassez de água, alimentos e eletricidade, além de ataques sistemáticos ao sistema de saúde.

O relatório também menciona que “Israel é obrigado a usar todos os recursos disponíveis para garantir que todos em Gaza, incluindo mulheres grávidas e suas crianças, possam desfrutar do direito à saúde”. Desde os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro, a situação em Gaza se deteriorou drasticamente, com mais de 47 mil palestinos mortos, incluindo 12.316 mulheres e 808 bebês. Apesar de um frágil cessar-fogo, os desafios para mães e gestantes permanecem críticos, com relatos de que a taxa de abortos espontâneos aumentou em 300%.

Profissionais de saúde relatam que mais de 1.054 trabalhadores da saúde foram mortos, e apenas uma fração das instalações médicas em Gaza está funcionando adequadamente. A escassez de suprimentos médicos e a pressão sobre os hospitais resultam em partos apressados e condições inadequadas para as mães. Mayas Sufyan Musa, uma mulher grávida, descreveu sua experiência angustiante ao dar à luz em um ambiente caótico, onde a privacidade e a segurança eram inexistentes.

Além disso, a falta de alimentos e água potável tem levado a um aumento de doenças e complicações entre recém-nascidos. Mais de 48 mil mulheres grávidas enfrentam insegurança alimentar severa, e relatos de mortes de crianças por desnutrição e hipotermia têm se tornado comuns. A situação é exacerbada por interrupções nas comunicações e cortes de energia, dificultando o acesso a cuidados pré-natais e informações essenciais. A HRW enfatiza a necessidade urgente de restaurar o sistema de saúde em Gaza para proteger a vida de mães e bebês.

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