03 de fev 2025
Homem desenvolve nódulos amarelos nas mãos devido a dieta rica em gordura
Um homem desenvolveu xantelasma após dieta rica em produtos animais por oito meses. O colesterol do paciente estava até cinco vezes acima do normal, caso raro. Xantelasma geralmente aparece na região dos olhos, mas neste caso, nas mãos e pés. Nódulos precisam ser removidos cirurgicamente ou com ácidos e lasers, podendo cicatrizar. Quarenta por cento da população brasileira tem colesterol alto, afetando até crianças.
Nódulos só podem ser retirados com cirurgia (Foto: Divulgação/JAMA)
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Um homem que seguiu uma dieta rica em produtos de origem animal por oito meses desenvolveu nódulos amarelos nas mãos, cotovelos e pés, uma condição conhecida como xantelasma. Essa enfermidade ocorre quando há acúmulo excessivo de colesterol e gordura na pele, resultando em depósitos visíveis. O caso foi documentado no Journal of the American Medical Association (JAMA), destacando a raridade da manifestação em áreas incomuns do corpo.
Os nódulos, que geralmente aparecem na região dos olhos, surgiram em grande volume nas extremidades do paciente. Os médicos explicam que o xantelasma é um depósito de gordura que se forma quando os níveis de colesterol estão elevados, levando à formação de bolsas sob a pele. O homem apresentou um índice de colesterol até cinco vezes superior ao normal, resultado de sua dieta rica em queijos e manteiga.
Embora os nódulos sejam indolores, o tratamento envolve a remoção cirúrgica ou o uso de ácidos e lasers, especialmente se forem grandes ou extensos, pois isso pode resultar em cicatrizes. O controle dos níveis de colesterol é essencial, mas os nódulos não desaparecem com a melhora do quadro clínico.
O colesterol elevado é um problema de saúde significativo no Brasil, afetando 40% da população, incluindo crianças e adolescentes. Dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indicam que uma em cada quatro crianças apresenta colesterol alto, o que está ligado a doenças cardiovasculares, como AVC e infarto. Médicos alertam que essa condição não deve ser negligenciada, pois não é exclusiva de indivíduos com obesidade.
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