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Educação e saúde mental são cruciais na prevenção da demência, aponta estudo brasileiro

- Estudo da UFRGS revela que escolaridade e saúde mental são cruciais no Brasil. - Análise de 9,4 mil casos mostra que educação supera idade e sexo como risco. - Fatores como atividade física e doenças cardiovasculares também influenciam. - Disparidades sociais no Brasil tornam educação e saúde mental mais relevantes. - Pesquisadores planejam investigar se educação pode prevenir declínio cognitivo.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul revelou que, no Brasil, a escolaridade e a saúde mental são fatores mais determinantes para o declínio cognitivo do que a idade e o sexo. A pesquisa analisou mais de 9,4 mil casos do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros, […]

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul revelou que, no Brasil, a escolaridade e a saúde mental são fatores mais determinantes para o declínio cognitivo do que a idade e o sexo. A pesquisa analisou mais de 9,4 mil casos do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros, utilizando inteligência artificial para identificar os principais riscos associados à demência.

Os resultados mostraram que a educação é o principal fator ligado ao declínio cognitivo, enquanto a perda de capacidade funcional, como a habilidade de realizar tarefas diárias, está fortemente relacionada à saúde mental. Eduardo Zimmer, líder do estudo, destacou que “a educação sempre foi vista como um fator importante, mas que é mais preponderante que idade ou sexo”, ressaltando a singularidade da situação no Brasil.

Além disso, fatores como atividade física, tabagismo, consumo de álcool e doenças metabólicas também se mostraram mais influentes que a idade avançada. Zimmer observou que os modelos de países desenvolvidos não são replicáveis no Brasil, onde as disparidades sociais afetam o acesso à educação e à saúde mental, tornando esses fatores mais evidentes.

Atualmente, o Brasil tem cerca de 2,71 milhões de pessoas diagnosticadas com demência, com projeções que podem chegar a 6 milhões até 2050. Os pesquisadores enfatizam a necessidade de investimentos em educação como prioridade para a prevenção do declínio cognitivo. Eles pretendem investigar se a educação continuada pode ajudar a prevenir essas condições em indivíduos mais velhos.

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