16 de fev 2025
Carnaval exige cuidados: médica destaca riscos de infecções sexualmente transmissíveis
A ginecologista Jéssica Pâmela destaca aumento de 4,5% nos casos de HIV no Brasil. Estigma e falta de conscientização dificultam prevenção e tratamento das ISTs. Cerca de 60% dos brasileiros nunca utilizam preservativo, segundo pesquisa. Testagem regular é essencial para diagnóstico precoce e disponível na rede pública. Campanhas educativas são necessárias, especialmente voltadas para os jovens.
A camisinha, tanto masculina quanto feminina, é a principal forma de evitar a contração de doenças como sífilis, gonorreia, HPV, herpes genital, diversos tipos de hepatites e HIV (Foto: Divulgação)
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O Carnaval, um período de festividade, também demanda atenção à saúde, especialmente em relação às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A ginecologista Jéssica Pâmela, da rede Segmedic, enfatiza a importância do uso de preservativos para prevenir doenças como sífilis, gonorreia, HPV, herpes genital, hepatites e HIV. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, os casos de HIV no Brasil aumentaram 4,5%, afetando principalmente homens.
A falta de conscientização e o estigma em torno das ISTs dificultam a prevenção e o tratamento. Jéssica destaca que “as pessoas têm medo de descobrir doenças e de se tratar por vergonha, o que impacta a saúde pública”. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelam que cerca de 60% dos brasileiros nunca usam preservativo. Para a médica, é crucial investir em campanhas educativas, especialmente voltadas para os jovens, utilizando escolas e redes sociais.
Sintomas como lesões genitais, corrimentos e dor pélvica podem indicar infecções, além de sinais inespecíficos como febre e mal-estar. Jéssica orienta que, ao notar qualquer alteração, é essencial procurar um especialista para exames. A testagem regular é vital para o diagnóstico precoce e está disponível na rede pública e em clínicas como a Segmedic.
Embora a maioria das ISTs tenha tratamento, algumas, como herpes, hepatite e HPV, podem permanecer no organismo após a remissão dos sintomas. No caso do HIV, não há cura, mas o tratamento adequado pode impedir o desenvolvimento da AIDS e garantir qualidade de vida ao paciente, conforme conclui a ginecologista.
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