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Homem de 44 anos revela ter apenas metade do cérebro após sintomas nas pernas

- Paciente no sul da França apresentou fraqueza e dor na perna esquerda. - Exames revelaram hidrocefalia grave, com líquido ocupando espaço cerebral. - Histórico médico inclui derivação ventrículo-atrial na infância e ataxia. - Neurologista destacou a singularidade do caso em publicações anteriores. - Após tratamento, recuperação foi completa, mas cérebro não mudou de tamanho.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Um homem no sul da França, cuja identidade não foi revelada, apresentou fraqueza e dor na perna esquerda, levando-o a buscar atendimento médico duas semanas após o início dos sintomas. Inicialmente, os médicos consideraram causas comuns, como má circulação ou neuropatia periférica, mas exames mais detalhados revelaram uma condição surpreendente. As tomografias e ressonâncias magnéticas […]

Um homem no sul da França, cuja identidade não foi revelada, apresentou fraqueza e dor na perna esquerda, levando-o a buscar atendimento médico duas semanas após o início dos sintomas. Inicialmente, os médicos consideraram causas comuns, como má circulação ou neuropatia periférica, mas exames mais detalhados revelaram uma condição surpreendente.

As tomografias e ressonâncias magnéticas mostraram que o homem tinha uma enorme bolsa de líquido onde seu cérebro deveria estar, resultando em um diagnóstico de hidrocefalia grave. As imagens, publicadas no periódico médico The Lancet, mostraram a área cerebral principal em preto, indicando acúmulo de fluido que comprimia o cérebro contra o crânio.

O histórico médico do paciente revelou que, aos seis meses, ele havia passado por uma derivação ventrículo-atrial, um procedimento cirúrgico para tratar hidrocefalia. Na adolescência, ele desenvolveu ataxia e paresia na perna esquerda, sintomas que foram resolvidos após ajustes na derivação. Contudo, os problemas ressurgiram na vida adulta, levando à identificação de um bloqueio nas vias de drenagem do cérebro.

O neurologista Lionel Feuillet, da Universidade Mediterrânea de Marselha, comentou sobre a singularidade do caso, afirmando que a equipe médica ficou “muito surpresa” ao ver o tamanho reduzido do cérebro na tomografia. Após o tratamento, que envolveu a criação de uma nova rota de drenagem, o homem se recuperou completamente, embora exames subsequentes não tenham mostrado mudanças no tamanho cerebral.

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