A testosterona é um hormônio androgênico, essencial para o desenvolvimento das características sexuais masculinas, cuja descoberta química ocorreu em 1935. Sua produção é alta durante a puberdade e diminui gradualmente após os 50 anos, um processo natural e não considerado patológico. O médico Alexandre Hohl, especialista em endocrinologia, destaca que a dosagem de testosterona não […]
A testosterona é um hormônio androgênico, essencial para o desenvolvimento das características sexuais masculinas, cuja descoberta química ocorreu em 1935. Sua produção é alta durante a puberdade e diminui gradualmente após os 50 anos, um processo natural e não considerado patológico. O médico Alexandre Hohl, especialista em endocrinologia, destaca que a dosagem de testosterona não deve ser um exame de rotina, pois sintomas como cansaço e ganho de peso podem ter diversas causas, não necessariamente relacionadas à baixa testosterona.
A reposição hormonal é indicada apenas em casos de disfunção erétil e queda de libido, que podem sinalizar hipogonadismo. Condições como doenças genéticas, problemas na hipófise ou efeitos colaterais de medicamentos podem justificar a necessidade de reposição. Hohl explica que o hipogonadismo funcional, causado por fatores transitórios como a obesidade, pode ser revertido com tratamento adequado, levando a um aumento significativo da testosterona.
O uso indiscriminado de testosterona é um problema de saúde pública, pois pode resultar em efeitos adversos graves. Aqueles com níveis normais que utilizam o hormônio para aumentar a performance podem sofrer de acne, dores articulares e problemas cardíacos. Um estudo da JAMA aponta que usuários de anabolizantes têm risco de morte três vezes maior. Para mulheres, a reposição raramente é necessária, exceto em casos de distúrbio do desejo sexual hipoativo.
Em relação ao tratamento de baixa libido e disfunção sexual, profissionais como urologistas e endocrinologistas são recomendados. Suplementos naturais, como a maca peruana, têm efeitos limitados e semelhantes ao placebo, e seu uso não é isento de riscos. Para pessoas trans, a supervisão médica é crucial na transição hormonal, garantindo que não haja contraindicações e que o tratamento seja seguro e eficaz.
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