As mulheres constituem 51% da população brasileira, totalizando mais de 104 milhões de pessoas. No Sistema Único de Saúde (SUS), elas representam 75% da força de trabalho, conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Saúde destaca conquistas que fortalecem a saúde […]
As mulheres constituem 51% da população brasileira, totalizando mais de 104 milhões de pessoas. No Sistema Único de Saúde (SUS), elas representam 75% da força de trabalho, conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Saúde destaca conquistas que fortalecem a saúde pública e promovem a equidade, com foco em iniciativas como a Rede Alyne, que visa reduzir a mortalidade materna e infantil, com metas de diminuição de 25% e 50%, respectivamente, até 2027.
A Rede Alyne homenageia Alyne Pimentel, que faleceu em 2002 devido à falta de assistência. O novo modelo de atendimento integra a maternidade e a Saúde da Família, garantindo suporte às gestantes e evitando a peregrinação por serviços de saúde. Além disso, o Ministério da Saúde implementou a suplementação de cálcio para gestantes, uma medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a pré-eclâmpsia, uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil.
O Programa Dignidade Menstrual, que começou a ser executado em 2023, já beneficiou 2,1 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade, distribuindo 240,3 milhões de absorventes com um investimento de R$ 119,7 milhões. A retirada dos produtos é feita em farmácias credenciadas, com a apresentação de documentos específicos. Além disso, o presidente Lula sancionou a lei que estabelece salas lilás no SUS, garantindo atendimento exclusivo e acolhedor para vítimas de violência.
Em 2023, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras do SUS, visando capacitar mais de 2 milhões de mulheres na saúde pública. O Caderno Temático 6ª Edição do PPSUS destaca que 71,84% dos estudos sobre saúde da mulher e da criança foram liderados por pesquisadoras. O Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde foi lançado para amplificar as vozes de movimentos sociais, enquanto o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para câncer de mama busca padronizar o tratamento e melhorar a assistência às pacientes.
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