Um estudo recente do Instituto Karolinska revelou que a taxa de mortalidade entre pessoas com esteatose hepática, caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, é quase o dobro da população em geral. A pesquisa, que analisou pacientes diagnosticados entre 2020 e 2022 na Suécia, comparou esses dados com um grupo amostral de mais de 13 […]
Um estudo recente do Instituto Karolinska revelou que a taxa de mortalidade entre pessoas com esteatose hepática, caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, é quase o dobro da população em geral. A pesquisa, que analisou pacientes diagnosticados entre 2020 e 2022 na Suécia, comparou esses dados com um grupo amostral de mais de 13 mil pacientes, destacando a correlação entre a doença e diversas causas de morte.
Os resultados, publicados no The Journal of Hepatology, indicam que o risco de morte por doenças cardiovasculares e câncer não-hepático é 54% e 47% maior, respectivamente, para indivíduos com esteatose hepática. Além disso, o risco de morte por doenças hepáticas, como câncer de fígado, é até 35 vezes maior em comparação à população geral.
O professor assistente Axel Wester, do departamento de medicina do Instituto Karolinska, enfatiza o caráter silencioso da doença, que frequentemente não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Ele ressalta que “muitas pessoas não sabem que têm doença gordurosa do fígado”, o que pode dificultar o diagnóstico e o tratamento precoces.
Esses achados ressaltam a importância de conscientizar a população sobre a esteatose hepática e suas consequências, além de reforçar a necessidade de monitoramento e intervenções médicas adequadas para reduzir os riscos associados a essa condição.
Entre na conversa da comunidade