O governo de São Paulo vai colocar uma barreira flutuante com boias no Rio Tietê, perto de Barra Bonita, para controlar a proliferação de aguapés, que está atrapalhando o turismo e a pesca. A barreira terá cerca de dois quilômetros e será instalada acima da barragem da Usina Hidrelétrica de Barra Bonita. Uma equipe ficará responsável por monitorar e retirar os aguapés que conseguirem passar pela barreira. Além disso, o governo fará ações de manejo e fiscalização nas áreas do rio, onde foram encontrados seis pontos críticos de poluição. As boias devem ser instaladas em até 120 dias, e a Companhia Ambiental do Estado (CETESB) vai colocar uma sonda para monitorar a qualidade da água, parte de um investimento de 8,6 milhões de reais. A presença de algas e aguapés é piorada por esgoto irregular e mudanças climáticas. Um biólogo alertou sobre a cianobactéria Microcystis aeruginosa, que é tóxica e pode fazer mal à saúde. A CETESB interditou a praia de Sabino por causa da alta concentração de algas e recomendou que as pessoas evitem o contato com a água do rio.
O governo de São Paulo anunciou a instalação de uma barreira flutuante com boias para conter a proliferação de aguapés no Rio Tietê, na região de Barra Bonita, a 300 quilômetros da capital. A medida visa proteger o turismo, a pesca e a saúde pública, já que a vegetação aquática tem causado o encalhe de embarcações e obstruído a navegação.
A barreira, com aproximadamente dois quilômetros, será posicionada a montante da barragem da Usina Hidrelétrica de Barra Bonita. Uma equipe será responsável por monitorar e retirar o aguapé que passar pela contenção. Além disso, o governo implementará ações de manejo e fiscalização nas bacias hidrográficas do Tietê, onde foram identificados seis pontos críticos para a eutrofização.
A Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) informou que as boias devem ser instaladas em até 120 dias, podendo ser antecipadas. A Companhia Ambiental do Estado (CETESB) também instalará uma sonda para monitorar a qualidade da água, parte de um investimento de R$ 8,6 milhões em novas estações de monitoramento.
A proliferação de algas e aguapés é exacerbada por mudanças climáticas e esgoto irregular. O biólogo Marcelo Oliveira alertou sobre a presença da cianobactéria Microcystis aeruginosa, que é tóxica e representa riscos à saúde. A CETESB interditou a praia de Sabino devido à alta concentração de algas, recomendando evitar o contato com a água do Tietê.
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