Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Crescimento alarmante: mais de 500 mil brasileiros com Parkinson podem dobrar até 2060

Estudo revela que mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais têm Doença de Parkinson; urgência por plano nacional de tratamento é destacada.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

Um estudo da UFRGS e do HCPA mostra que mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais têm a Doença de Parkinson, e esse número pode passar de 1,2 milhão até 2060. O envelhecimento é o principal fator de risco, e muitos diagnósticos ocorrem em estágios avançados da doença. A pesquisa, publicada na revista The Lancet Regional Health – Americas, analisou dados de quase 10 mil pessoas em todo o Brasil. Os homens são mais afetados que as mulheres, e pessoas com Parkinson costumam ter outras doenças, como depressão e AVC. A região Norte do Brasil teve o menor número de casos relatados, o que pode indicar que a doença não é reconhecida lá. O neurologista Artur F. Schumacher Schuh, um dos autores do estudo, destaca que, embora não haja cura, os tratamentos podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Com o aumento esperado de casos, é necessário que o Brasil desenvolva um plano nacional para enfrentar a doença e que o sistema de saúde esteja preparado para cuidar dessa população crescente, que já apresenta maior dependência e necessidade de cuidados médicos.

Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) revela que mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais têm a Doença de Parkinson. Este número pode ultrapassar 1,2 milhão até 2060. O envelhecimento populacional é o principal fator de risco, e muitos diagnósticos ocorrem em estágios avançados da doença.

A pesquisa, publicada na revista The Lancet Regional Health – Americas, analisou dados de 9.881 pessoas em todo o Brasil. Os homens são mais afetados que as mulheres, padrão observado globalmente. Além disso, pessoas com Parkinson frequentemente enfrentam outras condições, como depressão e acidente vascular cerebral (AVC).

O estudo também destaca que a região Norte do Brasil apresentou o menor número de casos autorrelatados, o que pode indicar falta de reconhecimento da doença. O neurologista Artur F. Schumacher Schuh, um dos autores do estudo, enfatiza que, apesar de não haver cura, os tratamentos disponíveis podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Diante do aumento esperado de casos, o Brasil precisa desenvolver um plano nacional de enfrentamento ao Parkinson. O sistema de saúde deve estar preparado para diagnosticar e tratar adequadamente essa população crescente, que já apresenta maior dependência funcional e necessidade de cuidados médicos.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais