14 de abr 2025
Crescimento da misoginia entre adolescentes exige ação urgente de pais e escolas
Cresce a preocupação com a misoginia entre meninos e a saúde mental das meninas nas escolas, exigindo ação urgente das big techs e regulamentação.
Escolas estaduais de São Paulo não têm aulas sobre uso seguro de tecnologias, aponta estudo (Foto: Zanone Fraissat - 3.fev.25/Folhapress)
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Uma diretora de colégio em São Paulo relatou, em 2024, um aumento preocupante de comportamentos misóginos entre meninos e o adoecimento das meninas. A situação se agravou a ponto de suspensões de alunos serem necessárias. A diretora destacou a urgência de regulamentação das big techs e a formação de valores.
Estudos apontam que meninas estão cada vez mais obcecadas com a aparência, buscando cirurgias plásticas na adolescência e desenvolvendo distúrbios alimentares. A média de uso de celular entre adolescentes varia de seis a dez horas diárias, tempo suficiente para moldar suas crenças e valores. As redes sociais têm um papel central na formação dessa geração.
A Meta, responsável pelo Instagram e WhatsApp, é criticada por não alterar o design de suas plataformas, mesmo ciente dos danos causados. A diretora sugere ações como acabar com a rolagem infinita e remover conteúdos que promovem bullying e distúrbios alimentares. Essas medidas exigem pressão da sociedade e decisão política.
A regulamentação das redes sociais é vista como uma necessidade urgente. Países como a Austrália discutem a proibição de redes sociais para menores de dezesseis anos. O Brasil deve acompanhar essa tendência, considerando que a adolescência é uma fase crucial para o desenvolvimento humano.
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