Em 2023, os casos de violência nas escolas aumentaram muito, mais do que triplicando em dez anos. O Ministério de Direitos Humanos e Cidadania informou que 13,1 mil atendimentos foram feitos por automutilação, tentativas de suicídio e agressões. Em 2013, esse número era de apenas 3,7 mil. As agressões físicas foram as mais comuns, representando metade dos casos, seguidas pela violência psicológica/moral e sexual. Em mais de um terço das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima. O aumento de casos entre 2022 e 2023 pode ser explicado por melhorias nos registros hospitalares e pelo crescimento de grupos online que promovem ideias destrutivas. Especialistas sugerem que programas de prevenção e apoio psicológico podem ajudar a reduzir a violência nas escolas.
O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou em dez anos, alcançando um recorde em 2023. Dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) revelam que 13,1 mil atendimentos foram realizados devido a automutilação, tentativas de suicídio e agressões. Em 2013, esse número era de 3,7 mil episódios.
As agressões físicas foram as mais frequentes, representando metade dos casos notificados. A violência psicológica/moral e a sexual corresponderam a 23,8% e 23,1%, respectivamente. Em 35,9% das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima, evidenciando a complexidade das relações interpessoais no ambiente escolar.
O aumento significativo de casos entre 2022 e 2023 pode ser atribuído a melhorias nos registros hospitalares e ao crescimento de “comunidades mórbidas virtuais”, que promovem ideias destrutivas. Especialistas da Fapesp apontam que esses fatores contribuem para a escalada da violência.
Para mitigar essa situação, especialistas sugerem diversas iniciativas. A promoção de programas de prevenção, apoio psicológico e a conscientização sobre a importância de um ambiente escolar seguro são algumas das alternativas que podem ajudar a reduzir a violência na comunidade escolar.
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