Saúde

Governo Lula propõe troca de dívidas fiscais por serviços em hospitais privados do SUS

Governo Lula propõe abater dívidas fiscais de hospitais privados em troca de serviços ao SUS, visando reduzir filas de espera.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com o presidente Lula durante entrega de ambulâncias do Samu em Sorocaba (SP) (Foto: Danilo Verpa - 14.mar.25/Folhapress)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com o presidente Lula durante entrega de ambulâncias do Samu em Sorocaba (SP) (Foto: Danilo Verpa - 14.mar.25/Folhapress)

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O governo Lula (PT) planeja permitir que empresas de saúde abatem até R$ 2,7 bilhões anuais em dívidas fiscais em troca da realização de exames e cirurgias para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta visa reduzir as filas de espera no SUS, utilizando clínicas e hospitais privados para atender a demanda.

O Ministério da Saúde considera essa medida uma extensão do programa Mais Acesso a Especialistas, que busca diminuir o tempo de espera para atendimentos em áreas como oncologia e oftalmologia. A estratégia é que a utilização de serviços privados aumente a visibilidade e a aceitação do programa, uma vez que os pacientes perceberão a intervenção do setor privado em vez de apenas do governo federal.

Atualmente, estima-se que os prestadores de serviços de saúde tenham dívidas fiscais de pelo menos R$ 70 bilhões. O governo pretende publicar uma medida provisória (MP) até o fim de maio para permitir que esses estabelecimentos absorvam parte da fila do SUS sem comprometer o orçamento já previsto para o programa. A proposta inclui a realização de até R$ 2 bilhões em serviços a partir das dívidas de prestadores e R$ 700 milhões das operadoras de planos de saúde.

Mutirões e Credenciamento

Uma das iniciativas em discussão é a realização de mutirões em hospitais privados. O governo também planeja incluir procedimentos de ginecologia ao programa, que atualmente abrange áreas como cardiologia e ortopedia. Após a publicação da MP, o Ministério da Saúde abrirá um edital para credenciamento de hospitais e clínicas que desejam participar do programa.

O presidente da Confederação Nacional de Saúde, Breno Monteiro, apoia a proposta, afirmando que muitos leitos e salas de cirurgia estão ociosos. Ele sugere que a troca de dívidas por serviços se torne uma prática permanente, utilizando uma tabela diferenciada para os procedimentos.

O governo ainda avalia a possibilidade de alugar espaços ociosos em hospitais privados e reabrir instalações paradas nas unidades públicas, com profissionais contratados pelo governo federal. A expectativa é que essas ações contribuam significativamente para a redução das filas no SUS.

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