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Cientistas lutam para proteger a Gran Abuelo e florestas ameaçadas no Chile

Governo chileno planeja reabrir estrada que ameaça a Gran Abuelo e outras árvores milenares, levantando preocupações ambientais e de incêndios.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Gran Abuelo é uma árvore chilena de 5.400 anos e uma das mais antigas do mundo, localizada no Parque Nacional Alerce Costero. Cientistas estudam essa árvore e outras da região para entender melhor as mudanças climáticas. No entanto, o governo chileno quer reabrir uma estrada que pode ameaçar a floresta onde essas árvores vivem. Essa estrada, que foi discutida desde 2008, é vista por críticos como uma forma de facilitar a extração de recursos, como lítio, e pode aumentar o risco de incêndios florestais. A construção da rodovia poderia matar muitas árvores de alerce e prejudicar o habitat de outras. Pesquisadores e moradores locais já se manifestaram contra o projeto, e isso fez o governo recuar temporariamente. A pesquisa sobre a Gran Abuelo é importante para entender como as florestas podem ajudar a combater o aquecimento global.

A Gran Abuelo, uma árvore chilena de 5.400 anos, é uma das mais antigas do mundo e está localizada no Parque Nacional Alerce Costero. Cientistas estudam suas características e a importância das árvores de alerce, que são sensíveis às mudanças climáticas. Recentemente, o governo chileno propôs reabrir uma estrada que pode ameaçar essa floresta, gerando preocupações sobre a extração de recursos e o aumento de incêndios florestais.

Jonathan Barichivich, cientista ambiental chileno, destaca que seu avô descobriu a Gran Abuelo em 1972. Ele e sua equipe buscam desvendar os segredos dessa árvore e de outras da região, visando expandir o conhecimento sobre mudanças climáticas. As árvores de alerce, conhecidas como ciprestes da Patagônia, são essenciais para entender padrões climáticos e a captura de carbono.

O governo chileno planeja reabrir uma antiga estrada madeireira, um projeto discutido desde 2008. Autoridades afirmam que a rodovia conectaria cidades e impulsionaria o turismo. No entanto, críticos, como o Movimento pela Defesa do Alerce Costero, argumentam que a estrada visa facilitar a extração de lítio e que sua construção resultaria na morte de 850 árvores de alerce.

Barichivich refuta a ideia de que a estrada beneficiaria a comunidade. Ele acredita que o acesso seria utilizado para o transporte de madeira, ligando diretamente ao porto de Corral, um dos maiores exportadores de celulose da América Latina. Além disso, a nova estrada aumentaria o risco de incêndios florestais, já que mais de 90% das queimadas começam perto de estradas.

Cientistas, incluindo Rocio Urrutia, alertaram sobre os perigos da construção da estrada em uma carta publicada na revista Science. A pressão da comunidade e da comunidade científica levou o governo a recuar temporariamente do projeto. Barichivich enfatiza a importância da pesquisa contínua na floresta, que fornece dados valiosos sobre mudanças climáticas.

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