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Puerpério exige cuidados especiais para mães e recém-nascidos em adaptação intensa

Cuidado com a saúde materna é crucial no puerpério; infecções puerperais causaram 400 mortes no último ano.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O puerpério é um período difícil que começa logo após o parto e pode durar mais de seis semanas. Durante essa fase, as mães passam por mudanças físicas e emocionais, precisando de cuidados não só para o bebê, mas também para si mesmas. É comum sentir dores e precisar de descanso, além de lidar com a queda dos hormônios, que pode causar tristeza e ansiedade. A amamentação, embora natural, pode ser desafiadora, com dores e dificuldades. Ter apoio de familiares e amigos é fundamental para ajudar nas tarefas do dia a dia e permitir que a mãe descanse. Mitos sobre o puerpério ainda persistem, como a ideia de que a mulher não pode se levantar após a anestesia ou que deve comer apenas canja. O cuidado deve se estender além das seis semanas, pois cada mulher tem um tempo diferente de recuperação. É importante ficar atenta à saúde mental, pois muitas mulheres podem ter o que é chamado de blues puerperal, que é uma forma leve de tristeza. Infecções puerperais são uma preocupação séria, com 400 mortes registradas no último ano, destacando a necessidade de cuidar da saúde materna. O foco deve ser no bem-estar tanto da mãe quanto do bebê.

O puerpério, fase que se inicia após o parto, é um período repleto de desafios físicos e emocionais. Dados recentes revelam que infecções puerperais são responsáveis por 400 mortes maternas no último ano, evidenciando a urgência em priorizar a saúde das mães.

Durante o pós-parto, as mulheres enfrentam dores e limitações, necessitando de repouso e cuidados. A ginecologista e obstetra Carla Betarelli destaca que uma alimentação equilibrada e hidratação são essenciais para a recuperação da puérpera e para a amamentação. O impacto emocional também é significativo, com oscilações hormonais que podem causar tristeza e ansiedade.

A amamentação, frequentemente idealizada, pode ser desafiadora. Fernanda Andrade, coordenadora de Enfermagem da L2D Saúde Digital, explica que o apoio e a educação sobre a amamentação são cruciais para ajudar as mães a superarem dificuldades, como dor e insegurança. O projeto da L2D acolhe mulheres durante o puerpério, oferecendo suporte por 60 dias.

Importância do Autocuidado

O autocuidado é vital, mas muitas mães sentem culpa ao dedicar tempo a si mesmas. Fernanda enfatiza que cuidar de si é fundamental para o bem-estar do bebê. A presença de uma rede de apoio, que ajude em tarefas cotidianas, é essencial para que a mãe consiga repousar e se recuperar adequadamente.

Mitos sobre o puerpério ainda persistem, como a ideia de que a mulher não pode se levantar após a anestesia ou que deve seguir uma dieta restrita. Carla Betarelli afirma que a higiene pessoal e uma alimentação variada são recomendadas. A visão do puerpério está mudando, com a necessidade de considerar as particularidades de cada mulher, que podem prolongar o período de recuperação.

Sinais de Alerta

A saúde mental da puérpera também merece atenção. O blues puerperal, que afeta até 85% das mulheres, é caracterizado por labilidade emocional e pode ser autolimitado. No entanto, a depressão pós-parto, que ocorre em até 10% das mulheres, requer avaliação médica. Sinais como febre persistente e dor intensa devem ser avaliados, pois infecções podem levar a complicações graves.

Os dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna mostram que infecções puerperais são uma das principais causas de morte no pós-parto. Em 2024, pelo menos 62 mortes foram registradas devido a essa causa. A saúde materna deve ser uma prioridade, assim como a do recém-nascido, conforme ressalta Fernando Palma, diretor de projetos da L2D Saúde Digital.

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