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Embaixadora do Reino Unido no Brasil supera dengue e hepatite fulminante com transplante

Em meio a uma nova missão diplomática, Stephanie Al-Qaq enfrenta uma batalha pela vida após contrair dengue e precisar de um transplante de fígado.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Stephanie Al-Qaq, embaixadora do Reino Unido no Brasil desde o final de 2022, enfrentou uma grave crise de saúde em 2024 após contrair dengue, que evoluiu para uma hepatite fulminante, exigindo um transplante de fígado. Mesmo tomando precauções, ela foi picada por um mosquito ao voltar para Brasília. Após sentir sintomas persistentes, foi ao hospital e recebeu o diagnóstico. A hepatite fulminante, que afeta menos de 1% dos pacientes, estava comprometendo seu fígado. Apesar da gravidade, ela se manteve determinada a lutar pela vida. O tratamento inovador, que envolveu hemodiálise e terapia de plaquetas, foi crucial. Durante a internação, ela passou por momentos difíceis, mas se agarrou à esperança. Após cinco dias, um doador compatível foi encontrado, e a cirurgia durou onze horas, realizada por uma equipe mista de médicos brasileiros e britânicos. Após a operação, Stephanie acordou e pediu para renovar os votos com o marido. Agora, ela vive com algumas restrições, mas se sente grata por ter recebido um novo fígado e considera que ganhou uma nova alma brasileira.

Stephanie Al-Qaq, embaixadora do Reino Unido no Brasil, enfrentou uma grave crise de saúde após contrair dengue em 2024. A doença evoluiu para uma hepatite fulminante, levando-a a necessitar de um transplante de fígado. A diplomata, que já havia vivido no Brasil entre 2007 e 2012, descreveu sua experiência como uma batalha pela vida.

A infecção por dengue ocorreu logo após sua volta a Brasília, após a cúpula do G20. Inicialmente, Stephanie acreditou que estava apenas cansada, mas os sintomas persistiram. Após um exame de sangue, os médicos diagnosticaram hepatite fulminante, uma condição rara que afeta menos de 1% dos pacientes com dengue. A letalidade é alta, com metade dos casos resultando em morte.

Os médicos informaram que ela precisaria de um transplante de fígado. Apesar da dificuldade em encontrar um doador compatível, Stephanie estava determinada a lutar pela vida. O sistema de saúde brasileiro, semelhante ao do Reino Unido, foi crucial em seu tratamento. Uma colaboração entre médicos brasileiros e britânicos resultou na aplicação de uma terapia inovadora de hemodiálise com plaquetas.

Após cinco dias de internação, Stephanie sentiu que estava se afastando de seu corpo. Seu marido a incentivou a esperar por um dia a mais. O processo de seleção para o transplante é rigoroso, priorizando os casos mais graves. Finalmente, um doador compatível foi encontrado, e a cirurgia durou onze horas, realizada por uma equipe de médicos brasileiros e um britânico.

Nos dias seguintes à cirurgia, Stephanie ficou entre a vida e a morte. Ao acordar, fez uma proposta ao marido: renovar os votos. Atualmente, ela vive com restrições, tomando vários medicamentos e com cuidados especiais. “Ganhei uma alma brasileira,” afirmou, refletindo sobre sua nova vida após a experiência.

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