Camila, uma aluna de 11 anos, sofreu bullying na escola, o que a deixou muito ansiosa e triste. Em um dia chuvoso, colegas a forçaram a esperar o ônibus fora de um local coberto, um exemplo claro de bullying. Uma pesquisa de 2023 mostrou que 80% dos professores presenciaram casos de discriminação nas escolas, e apenas 23% disseram que não houve bullying em suas instituições. O Distrito Federal é a região mais afetada, com apenas 12% dos professores afirmando que não viram casos de bullying. O pai de Camila relatou que a escola não tomou as medidas necessárias para ajudar a filha, e a secretaria de Educação do DF disse que acompanha esses casos com seriedade. Além disso, a pesquisa revelou que 44% dos professores notaram discriminação em suas escolas. A especialista Luciene Tognetta destacou que o bullying é um problema crescente, especialmente após a pandemia, e que o Brasil precisa de uma política pública eficaz para lidar com essa situação nas escolas.
Camila, uma aluna de 11 anos, sofreu bullying severo na escola, resultando em crises de ansiedade. Em um dia chuvoso, foi forçada a esperar o ônibus fora de uma área coberta por colegas. Este caso reflete um problema crescente nas escolas brasileiras, onde oito em cada dez professores relataram ter presenciado situações de discriminação e violência entre alunos, segundo dados do Ministério da Educação (MEC) de 2023.
A pesquisa revelou que apenas 23% dos professores não relataram casos de bullying em suas instituições. O Distrito Federal é a região mais afetada, com apenas 12% dos docentes afirmando não ter presenciado essa prática. A especialista Luciene Tognetta, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), destaca que muitos casos ocorrem fora da vista dos professores, dificultando a identificação e a intervenção.
O pai de Camila, que agora é ex-aluna do Centro de Ensino Fundamental Caseb, criticou a falta de ação da direção da escola. Ele relatou que uma secretária sugeriu registrar o roubo do estojo da filha em uma delegacia, em vez de tomar medidas imediatas. A Secretaria de Educação do DF afirmou que o caso foi acompanhado e que a equipe pedagógica prestou suporte necessário.
Além disso, a pesquisa indicou que 44% dos professores relataram discriminação poucas vezes, enquanto 7% afirmaram que isso ocorreu muitas vezes. A situação é alarmante, especialmente no segundo ciclo do ensino fundamental, onde o bullying é mais prevalente. Tognetta ressalta que o ano de 2023 foi marcado por um aumento nos casos de ansiedade entre crianças e adolescentes, refletindo a crise de convivência nas escolas.
A pesquisadora defende a necessidade de uma política pública nacional para combater o bullying e promover a convivência nas escolas, já que atualmente existem apenas iniciativas isoladas que abordam o tema de forma sistemática.
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