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Casos de Parkinson no Brasil devem dobrar até 2060, alerta estudo da UFRGS

Casos de Parkinson no Brasil devem dobrar até 2060, com novas terapias em estudo, mas diagnóstico precoce ainda é um desafio.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um estudo recente aponta que o número de casos de Parkinson no Brasil deve aumentar de 500 mil para 1,2 milhão até 2060. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e outras instituições, analisou dados de quase 10 mil pessoas em todo o país. A doença, que causa tremores e rigidez muscular devido à perda de células que produzem dopamina, ainda é frequentemente subdiagnosticada, especialmente em estágios iniciais. Embora não tenha cura, existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas. Entre as opções, estão a terapia com ultrassom, que melhora os tremores em cerca de 70%, e a infusão contínua de medicamentos, que ainda não foi aprovada no Brasil. A terapia com ultrassom é menos invasiva e utiliza ondas sonoras para tratar o cérebro, enquanto a infusão de medicamentos oferece uma liberação constante do remédio para pacientes com flutuações nos sintomas.

Os casos de doença de Parkinson no Brasil devem duplicar até 2060, passando de 500 mil para 1,2 milhão, segundo um estudo publicado no *The Lancet Regional Health*. A pesquisa, realizada por especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e outras instituições, analisou dados de quase 10 mil pessoas em todo o país. O estudo também destaca que a doença é frequentemente subdiagnosticada em estágios iniciais, o que indica a necessidade de aprimorar a investigação e o acesso ao tratamento.

A doença de Parkinson é uma condição neurológica que resulta da degeneração de células que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos. Os principais sintomas incluem tremores, rigidez muscular e lentidão de movimentos. O diagnóstico é clínico, pois não existe um exame específico para identificá-la. O envelhecimento é o principal fator de risco, mas a exposição a certos produtos químicos também pode contribuir.

Embora não haja cura, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas. Inicialmente, são utilizados medicamentos para compensar a falta de dopamina, além de atividades físicas e fisioterapia. Com o tempo, os pacientes podem enfrentar limitações funcionais, levando à discussão sobre terapias avançadas. O neurologista Rubens Cury, do Hospital Israelita Albert Einstein, ressalta que, após sete ou oito anos, as opções de tratamento devem ser adaptadas ao estágio da doença.

Novas Opções de Tratamento

Entre as novas abordagens, destaca-se a terapia com ultrassom, que já está aprovada nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2025. Este procedimento, menos invasivo, utiliza ondas de ultrassom para tratar os tremores, promovendo uma melhora imediata de cerca de 70%. O tratamento é realizado em uma máquina de ressonância magnética e dura aproximadamente três horas.

Outra opção é a infusão contínua de medicamentos, que libera doses constantes do remédio por meio de uma bombinha subcutânea. Essa terapia é indicada para pacientes que apresentam flutuações nos sintomas, mas ainda aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. Essas inovações representam um avanço significativo no manejo da doença, oferecendo novas esperanças para os pacientes e suas famílias.

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