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NIH congela pagamentos a pesquisas internacionais e afeta projetos globais de saúde

NIH suspende pagamentos a grupos de pesquisa internacionais, afetando projetos de milhões de dólares e gerando incertezas na ciência global.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) pararam de enviar dinheiro para grupos de pesquisa no exterior, o que pode afetar projetos importantes sobre câncer e genética. O NIH disse que a decisão foi tomada por falta de clareza sobre como o dinheiro estava sendo usado e por preocupações com a segurança nacional. Não se sabe quantos projetos serão interrompidos, mas os cortes podem chegar a 500 milhões de dólares por ano. A polêmica envolve colaborações anteriores com instituições chinesas, como o laboratório de Wuhan, que foi associado a teorias sobre a origem do coronavírus. O novo diretor do NIH, Jay Bhattacharya, defende essa medida como parte de um plano maior de cortes em ciência. Agora, grupos estrangeiros devem assinar contratos diretamente com o NIH, o que pode paralisar muitos projetos em várias partes do mundo. Cientistas afetados expressam preocupação com a falta de transparência e o impacto negativo nas pesquisas. Além disso, o governo dos EUA planeja cortes significativos no orçamento de várias agências de pesquisa, o que pode levar à perda de empregos e talentos na área científica.

A National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos suspendeu pagamentos a grupos de pesquisa no exterior, afetando projetos de milhões de dólares em áreas como câncer e genética. A decisão, anunciada recentemente, foi motivada por preocupações com a falta de transparência no uso dos fundos e potenciais riscos à segurança nacional.

Os cortes podem impactar cerca de 500 milhões de dólares anualmente, mas não há dados concretos sobre quantos projetos serão afetados. A medida está ligada a colaborações anteriores entre universidades americanas e instituições chinesas, incluindo o laboratório de Wuhan, que se tornou alvo de teorias sobre a origem do coronavírus.

O novo diretor do NIH, Jay Bhattacharya, defendeu a suspensão como parte de uma estratégia mais ampla de cortes orçamentários em ciência. A partir de agora, grupos estrangeiros devem firmar contratos diretamente com o NIH, ao invés de com líderes de pesquisa, o que pode complicar a continuidade de projetos em diversas regiões do mundo.

Impacto nas Pesquisas

Cientistas afetados expressam preocupação com a incerteza gerada. Javier Martínez-Picado, virologista na Espanha, afirmou que seu projeto sobre HIV está paralisado, apesar de ter passado na avaliação técnica. Ele criticou as novas regras, considerando-as um retrocesso para a pesquisa científica internacional.

A situação também levanta questões sobre o futuro de projetos como o Encode, que estuda o genoma humano. Roderic Guigó, pesquisador em Barcelona, alertou que a falta de financiamento pode resultar em um desastre para a continuidade de pesquisas essenciais.

Repercussões na Comunidade Científica

A nova política do NIH pode resultar na perda de talentos, com muitos pesquisadores enfrentando demissões se os fundos forem cortados. Marta Melé, do Centro de Supercomputação de Barcelona, destacou que sua pesquisa sobre dados genéticos infantis depende do financiamento americano, e a incerteza sobre o futuro é alarmante.

Essas mudanças fazem parte de um contexto mais amplo de cortes orçamentários na ciência e saúde pública nos EUA, com o governo propondo uma redução de 40% no orçamento do NIH e cortes ainda maiores em outras agências, como a National Science Foundation e o Centers for Disease Control. A proposta orçamentária deve ser aprovada pelo Congresso, onde a resistência a cortes em programas essenciais pode ser significativa.

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