A psicóloga Heloisa Salgado, que passou por perdas gestacionais, se dedicou ao estudo do luto perinatal e fundou o Instituto Luto Perinatal para ajudar famílias enlutadas. Ela destaca a importância da Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que está aguardando aprovação no Senado. Essa política visa garantir apoio psicológico e acolhimento para famílias que enfrentam a perda de um bebê, incluindo medidas como atendimento psicológico desde a internação e espaços para despedida. Heloisa explica que o luto gestacional, perinatal e neonatal são formas de vivenciar a perda em diferentes momentos da gestação e do nascimento. Ela ressalta que esses lutos são muitas vezes invisíveis na sociedade, o que dificulta o reconhecimento da dor das famílias. A falta de acolhimento e informação pode agravar o sofrimento, tornando a experiência ainda mais difícil. Heloisa também enfatiza a importância de oferecer apoio prático e emocional para aqueles que estão passando por essa situação, destacando que cada luto é único e deve ser respeitado.
A psicóloga Heloisa Salgado, após vivenciar perdas gestacionais, fundou o Instituto Luto Perinatal e se tornou referência no apoio a famílias enlutadas. Ela destaca a importância da Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que aguarda aprovação no Senado. Essa política visa garantir acolhimento e suporte psicológico a famílias que enfrentam a dor da perda.
Heloisa relata que, ao lidar com suas experiências de luto, percebeu a falta de apoio e acolhimento nas instituições de saúde. “Minha primeira perda foi muito difícil. Sofri violência e demorei a entender o que era isso”, afirma. Sua trajetória a levou a estudar o luto perinatal e a escrever sobre o tema, culminando na coautoria do livro *Como lidar: luto perinatal — acolhimento em situações de perda gestacional e neonatal*.
A Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental propõe medidas como atendimento psicológico desde a internação e espaços reservados para despedidas. Heloisa enfatiza que a política não se limita ao sistema público, mas também abrange o privado, garantindo que todas as famílias recebam o suporte necessário.
“Essa política vai reger tudo o que acontece a partir do momento em que se constata que a gestação não vai evoluir”, explica Heloisa. Ela ressalta que a falta de acolhimento e informação pode deixar marcas profundas nas famílias, dificultando o processo de luto. O apoio emocional e prático é essencial para que as pessoas possam lidar com a dor da perda de forma mais saudável.
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