Saúde

Cuidados paliativos se expandem no Brasil, mas acesso ainda é desigual entre regiões

Cuidados paliativos agora devem ser iniciados no diagnóstico, mas no Brasil, acesso é desigual, com equipes concentradas no Sudeste.

Paciente recebe cuidados paliativos no Hospital do Servidor, em São Paulo (Foto: Leticia Moreira - 7.fev.2012/Folhapress)

Paciente recebe cuidados paliativos no Hospital do Servidor, em São Paulo (Foto: Leticia Moreira - 7.fev.2012/Folhapress)

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Os cuidados paliativos são essenciais para pacientes com doenças graves e progressivas, proporcionando bem-estar e controle de sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou sua abordagem, recomendando que esses cuidados comecem no momento do diagnóstico. Essa mudança visa um planejamento mais eficaz, não se limitando a um suporte final.

Recentemente, o uso de cuidados paliativos aumentou, especialmente entre pacientes com câncer, como o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, que recebe esse tipo de assistência em estágio terminal de câncer de esôfago. Sua esposa, Lucía Topolansky, destacou que o foco é garantir que ele viva seus últimos momentos da melhor forma possível.

No Brasil, o acesso a esses cuidados é desigual. Atualmente, existem apenas 177 equipes de cuidados paliativos no país, com a maioria concentrada na região Sudeste. Daniel Forte, coordenador da área no Hospital Sírio-Libanês, afirmou que a avenida Paulista em São Paulo possui mais equipes do que todo o Norte e Nordeste juntos. Essa disparidade coloca o Brasil em uma situação pior do que países como Argentina e Uruguai.

Os cuidados paliativos abrangem diversas especialidades médicas e incluem profissionais como enfermeiros e assistentes sociais. Esses especialistas entendem a morte como um ciclo natural, oferecendo suporte emocional e espiritual tanto ao paciente quanto à sua família. A OMS considera esses cuidados uma necessidade humanitária urgente, mas a realidade no Brasil ainda apresenta desafios significativos.

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