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Uso excessivo de telas prejudica desenvolvimento infantil, alertam especialistas

Cresce a preocupação com o uso excessivo de telas por crianças, após tragédias e estudos que revelam riscos à saúde mental.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e adolescentes, o que preocupa especialistas sobre os efeitos na saúde mental e física. Recentemente, a morte de duas crianças em desafios online trouxe à tona os riscos do uso excessivo de telas. Pesquisas mostram que muitos jovens não recebem apoio emocional nas redes sociais e que adolescentes com problemas de saúde mental passam mais tempo online. Para enfrentar esses problemas, surgiu o Movimento Desconecta, que sugere adiar o acesso a smartphones até os 14 anos e redes sociais até os 16. Especialistas alertam que o uso excessivo de telas pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e social das crianças. A Organização Mundial de Saúde recomenda que crianças menores de dois anos não tenham contato com telas, e para as mais velhas, o tempo de uso deve ser limitado. Pais devem estar atentos ao comportamento dos filhos e estabelecer limites claros para o uso da tecnologia, além de promover atividades offline e manter um diálogo aberto sobre o que acontece online.

A crescente presença da tecnologia na vida de crianças e adolescentes tem gerado preocupações sobre os impactos na saúde mental e física. Recentemente, a morte de duas crianças em desafios online e pesquisas sobre a falta de apoio emocional nas redes sociais destacaram os riscos do acesso precoce à tecnologia. Isso levou ao surgimento do Movimento Desconecta, que busca adiar a entrega de smartphones e o acesso a redes sociais.

Especialistas alertam que o uso excessivo de telas pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e social. O PhD em Interação Humano-Tecnologia, Ygor Corrêa, defende que o uso saudável das telas deve ser limitado e equilibrado com atividades educacionais e sociais. Ele recomenda que o tempo de tela não substitua práticas familiares e sociais essenciais.

A advogada Kelli Angelini enfatiza a importância de monitorar tanto o tempo de uso quanto o conteúdo acessado. Nove em cada dez brasileiros acreditam que os jovens carecem de apoio emocional nas redes sociais. Além disso, um estudo recente revelou que adolescentes com problemas de saúde mental passam mais tempo online do que aqueles sem transtornos.

Iniciativas e Recomendações

O Movimento Desconecta propõe adiar a entrega de celulares até os quatorze anos e o acesso a redes sociais até os dezesseis. A psicóloga Lilian Vendrame ressalta que a Organização Mundial de Saúde recomenda que crianças menores de dois anos não tenham contato com telas. Para crianças de dois a sete anos, o limite deve ser de uma hora por dia.

Os pais devem estar atentos a sinais de alerta, como desinteresse por atividades físicas e mudanças de comportamento. A supervisão ativa e o uso de aplicativos de controle parental são fundamentais para garantir um ambiente online seguro. A comunicação clara sobre o uso da internet é essencial para que as crianças se sintam confortáveis em relatar situações desconfortáveis.

A necessidade de limites no uso de tecnologia é mais urgente do que nunca. Com a hiperconectividade, é crucial que os pais reavaliem hábitos e promovam atividades offline, como jogos e brincadeiras ao ar livre, para garantir o desenvolvimento saudável de seus filhos.

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