Pesquisadores descobriram uma nova maneira de combater a malária, que ainda é uma das principais causas de morte no mundo, especialmente entre crianças. Eles criaram uma estratégia que usa medicamentos antimaláricos em redes de dormir, o que ajuda a impedir que o parasita se desenvolva em mosquitos. Esses cientistas testaram diferentes compostos em mosquitos e encontraram alguns que são eficazes em bloquear o crescimento do parasita. Quando esses compostos foram incorporados em materiais semelhantes a redes de dormir, conseguiram eliminar 100% dos parasitas, mesmo após um ano de uso. Essa abordagem é promissora, pois pode ser uma solução acessível e eficaz para o controle da malária, especialmente em áreas onde os mosquitos já são resistentes a inseticidas. Os pesquisadores estão agora trabalhando para testar essa nova estratégia em condições reais em países onde a malária é comum.
Pesquisadores da Harvard T. H. Chan School of Public Health desenvolveram uma nova estratégia para combater a malária, uma das principais causas de morte no mundo, especialmente entre crianças. A técnica envolve a incorporação de compostos antimaláricos em redes de dormir, visando bloquear o desenvolvimento do parasita em mosquitos.
A resistência a inseticidas tem dificultado o controle da malária, levando a um aumento nas taxas de infecção e morte. O estudo, publicado na revista *Nature*, identificou sete proteínas-alvo essenciais para a viabilidade do parasita *Plasmodium falciparum*, responsável por mais de noventa por cento dos casos humanos de malária. Os pesquisadores testaram compostos antimaláricos diretamente em mosquitos *Anopheles gambiae*, demonstrando que a exposição a esses inibidores prejudica o desenvolvimento do parasita.
Eficácia dos Compostos
Os compostos foram incorporados em materiais semelhantes a redes de dormir, mostrando eficácia em matar 100% dos parasitas em concentrações muito baixas. Os testes indicaram que os compostos mantiveram sua atividade mesmo após um ano de exposição. Além disso, foram eficazes em uma linha de mosquitos resistente a inseticidas, o que representa um avanço significativo na luta contra a malária.
Os pesquisadores destacam que a sintetização dos compostos é simples e de baixo custo, o que pode torná-los uma opção viável para o controle da malária. A próxima etapa envolve parcerias com colaboradores em regiões endêmicas para testar a eficácia das redes de dormir em condições reais.
A pesquisa representa um passo importante na busca por novas ferramentas de controle da malária, ao mesmo tempo em que evita o uso excessivo de inseticidas. A combinação de antimaláricos com redes de dormir pode revitalizar as estratégias de combate à doença, oferecendo uma abordagem inovadora e potencialmente eficaz.
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