Recentemente, Bonito, famosa por seu ecoturismo, enfrentou problemas com ataques de peixes na Praia da Figueira. Em 2025, foram registradas 30 mordidas em banhistas, incluindo um caso grave que resultou na perda de um dedo. A lagoa, que abriga peixes exóticos, passou por fiscalização e novas medidas de segurança foram implementadas, como uma barreira para evitar o contato dos turistas com os peixes. O local, que era uma antiga mina, foi transformado em lagoa há cerca de 20 anos, quando peixes como pacus, tambaquis e tambacus foram introduzidos. Esses peixes não são nativos da região e podem ser mais agressivos. Especialistas alertam que a introdução de espécies exóticas e a alimentação dos peixes pelos turistas podem ter contribuído para os ataques. A prefeitura de Bonito está ciente dos incidentes e trabalha para garantir a segurança dos visitantes. Os proprietários da Praia da Figueira afirmam que os casos são raros, mas a situação levanta preocupações sobre a gestão do local e a proteção da fauna.
Bonito, reconhecida por seu ecoturismo, enfrenta novos desafios com ataques de peixes na Praia da Figueira. Em 2025, foram registrados trinta casos de mordidas em banhistas, incluindo um incidente grave que resultou na perda de um dedo. A lagoa, que abriga peixes exóticos, passou por fiscalização e novas medidas de segurança foram implementadas.
Os ataques ocorreram em um ponto turístico famoso, levando a um debate sobre a segurança em ambientes naturais. No ano anterior, foram sessenta e quatro incidentes semelhantes. A Secretaria de Saúde local interveio, e a Praia da Figueira foi interditada por três dias em março, após a ação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O local foi reaberto após a instalação de uma barreira de contenção para proteger os banhistas.
Histórico da Lagoa
A lagoa é artificial e foi criada em uma antiga área de mineração de calcário. Segundo o biólogo José Sabino, a introdução de peixes da espécie pacu, além de outros como tambaquis e tambacus, contribuiu para os ataques. Esses peixes, considerados exóticos, não pertencem às nascentes do Rio Formoso. Sabino destaca que a alimentação inadequada dos peixes, possivelmente realizada pelos proprietários, pode ter agravado a situação.
A superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Battilani, afirmou que a introdução de espécies exóticas é um risco ecológico. Ela ressaltou que, embora os pacus não sejam agressivos, a presença de peixes maiores e com dentição forte pode ter causado os ataques. A falta de licenciamento para a piscicultura e a alimentação dos peixes são questões que precisam ser abordadas.
Medidas e Responsabilidades
A prefeitura de Bonito reconheceu a recorrência dos incidentes e afirmou que o Imasul tomou as providências necessárias para garantir a segurança dos visitantes. Os proprietários da Praia da Figueira, embora tenham se mostrado disponíveis para esclarecimentos, não responderam a novas tentativas de contato.
A situação atual serve como um alerta para a necessidade de medidas urgentes em relação à fauna local. A região da Serra da Bodoquena, rica em biodiversidade, requer atenção constante para preservar seu ecossistema e a segurança dos turistas.
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