O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, representando cerca de 30% dos casos de câncer. Embora tenha alta taxa de cura, o melanoma é um subtipo mais grave que pode se espalhar pelo corpo. Em um programa da CNN, dermatologistas alertaram que muitos brasileiros não conhecem o melanoma e destacaram a importância da proteção solar. Eles explicaram que a exposição ao sol, especialmente sem proteção, é um dos principais fatores de risco. O sol causa danos à pele ao longo do tempo, e queimaduras na infância aumentam o risco de câncer na vida adulta. Os especialistas também criticaram a cultura do bronzeamento e a desinformação sobre os riscos. Eles lembraram que sinais de alerta para o câncer de pele incluem manchas que mudam de tamanho ou cor e feridas que não cicatrizam. É importante estar atento a esses sinais, pois o câncer de pele pode ocorrer em qualquer tipo de pele, não apenas nas mais claras. O programa “CNN Sinais Vitais” vai ao ar no sábado, 24 de maio, às 19h30.
O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, representando cerca de 30% dos tumores malignos no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Apesar das altas taxas de cura, o melanoma, um subtipo grave, pode levar a metástases. O tema será abordado no programa “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista”, que vai ao ar no sábado, 24 de maio, às 19h30.
Os dermatologistas Marco Antônio Oliveira e Paula Bellotti, convidados do programa, destacam a falta de conhecimento sobre o melanoma entre os brasileiros. Bellotti afirma que cerca de 80% da população desconhece esse tipo de câncer. Ela ressalta que muitos não reconhecem a pele como um órgão e, portanto, não buscam diagnóstico precoce, que pode oferecer 90% de chance de cura.
Os principais fatores de risco incluem a predisposição genética e a exposição solar sem proteção. Oliveira alerta que a exposição ao sol é cumulativa e pode levar de 10 a 20 anos para mostrar efeitos prejudiciais. Ele recomenda o uso de protetor solar e evitar a exposição entre 11h e 15h. Bellotti enfatiza a importância da proteção solar desde a infância, já que queimaduras solares nessa fase aumentam o risco de câncer na vida adulta.
Cultura do Bronzeamento
Os especialistas criticam a cultura do bronzeamento, comum no Brasil. Bellotti menciona práticas perigosas, como o uso de substâncias como Coca-Cola para bronzear a pele. Apesar da proibição das câmaras de bronzeamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda há pessoas que as utilizam, ignorando os riscos associados.
Os dermatologistas também alertam sobre os sinais de alerta para o câncer de pele. Entre eles estão manchas que coçam, descamam ou sangram, além de alterações em pintas. Bellotti recomenda a regra do “ABCDE” para identificar riscos: assimetria, bordas irregulares, cores variadas, dimensões maiores que seis milímetros e evolução das manchas.
As áreas mais afetadas são as mais expostas ao sol, mas o câncer de pele pode ocorrer em regiões não expostas. Bellotti destaca que, embora peles claras sejam mais suscetíveis, peles negras também podem desenvolver câncer, frequentemente diagnosticado tardiamente.
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