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Cientistas descobrem mutações genéticas que explicam a síndrome do sono curto

Pesquisadores descobriram uma nova variante genética que pode explicar a síndrome do sono curto, abrindo caminho para tratamentos de distúrbios do sono.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Napoleão Bonaparte, Margaret Thatcher e Luiza Trajano são conhecidas por dormirem pouco, geralmente entre três e seis horas por noite, enquanto a maioria das pessoas precisa de sete a nove horas de sono. Essas pessoas têm uma condição chamada síndrome do sono curto, que permite que elas se sintam bem descansadas com menos horas de sono. Recentemente, pesquisadores descobriram uma nova variante genética relacionada a essa síndrome, incluindo mutações em genes que controlam o ritmo circadiano, que é o nosso relógio interno. Essa descoberta pode ajudar a criar tratamentos para problemas de sono, como insônia e apneia. A neurocientista Ying-Hui Fu, que participou do estudo, explicou que, nessas pessoas, as funções que normalmente ocorrem durante o sono acontecem de forma mais eficiente. Os cientistas identificaram cinco mutações em quatro genes que podem estar ligadas a essa capacidade de dormir menos. Uma dessas mutações foi encontrada no gene SIK3, que ajuda a regular a função de outras proteínas no corpo. Os pesquisadores acreditam que entender melhor essas mutações pode nos ajudar a compreender como o sono é regulado e, assim, desenvolver novos tratamentos para distúrbios do sono.

Personalidades como Napoleão Bonaparte, Margaret Thatcher e Luiza Trajano são conhecidas por dormirem pouco, geralmente entre três e seis horas por noite. Essa prática desafia a recomendação de sete a nove horas de sono para adultos. Enquanto muitos lutam contra o cansaço, um grupo específico de pessoas, portadoras da síndrome do sono curto, consegue se sentir revigorado após poucas horas de descanso.

Recentemente, pesquisadores identificaram uma nova variante genética associada a essa síndrome. Mutações em genes que regulam o ritmo circadiano podem abrir caminho para novos tratamentos para distúrbios do sono, como insônia e apneia. A neurocientista Ying-Hui Fu, coautora do estudo, explicou que, em pessoas com essa síndrome, funções corporais que normalmente ocorrem durante o sono são realizadas em um nível mais elevado.

Os cientistas descobriram cinco mutações em quatro genes que podem contribuir para essa capacidade. Um dos genes identificados, o SIK3, é responsável por produzir uma proteína que altera a função de outras proteínas. A pesquisa busca entender melhor como o sono é regulado, o que pode levar a avanços significativos no tratamento de problemas relacionados ao sono.

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