O Maio Amarelo, que promove a segurança no trânsito, chega à sua 11ª edição em 2024 com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”. No Rio de Janeiro, foram registrados 1.124 acidentes fatais neste ano, com um aumento de pacientes com traumas graves no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde 64% das vítimas são motociclistas e 10% ciclistas. Apesar das campanhas de conscientização e parcerias com órgãos de trânsito, a fiscalização e a educação ainda são fracas, e desrespeitar as leis de trânsito é comum. A prefeitura anunciou medidas como novas faixas e limite de velocidade de 60 km/h para motocicletas, mas especialistas afirmam que isso não é suficiente. O Into realizou 7.065 cirurgias em 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, devido à alta demanda por traumas ortopédicos, o que sobrecarrega o sistema de saúde. É necessário um esforço conjunto em educação e fiscalização para reduzir os acidentes e suas consequências.
O Maio Amarelo, campanha que visa promover a segurança no trânsito, chega à sua 11ª edição em 2024, com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”. A iniciativa, apoiada por diversos setores, busca conscientizar a população sobre a importância de comportamentos responsáveis no trânsito.
No Estado do Rio de Janeiro, foram registrados 1.124 acidentes fatais em 2024, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP). O aumento de pacientes com traumas graves no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) é alarmante, com 64% das vítimas sendo motociclistas e 10% ciclistas. Esses dados refletem a gravidade da situação e os desafios que o Brasil enfrenta para cumprir as metas da ONU de redução de mortes no trânsito.
Apesar das ações realizadas durante o mês de maio, como campanhas de conscientização e parcerias com órgãos como Detran e CET-Rio, a fiscalização e a educação no trânsito ainda são insuficientes. O desrespeito às leis de trânsito, como avançar sinais vermelhos e trafegar em calçadas, se tornou comum, aumentando o risco de acidentes.
Medidas e Desafios
A prefeitura do Rio anunciou medidas como a criação de novas faixas e a normatização da velocidade máxima de 60 km/h para motocicletas. Contudo, especialistas alertam que essas ações, embora relevantes, não são suficientes para resolver o problema. A diretora do Into, Germana Lyra Bahr, destaca que o Maio Amarelo deveria ser uma preocupação constante, não limitada a um único mês.
Em 2024, o Into realizou 7.065 cirurgias, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, devido à alta demanda por atendimentos de traumas ortopédicos. Cada paciente com trauma agudo pode impedir a realização de até cinco cirurgias eletivas, sobrecarregando o sistema de saúde. A situação exige ações integradas de educação, conscientização e fiscalização rigorosa para salvar vidas e reduzir os impactos sociais e econômicos dos acidentes no estado.
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