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Misti Leon processa empresas de petróleo por morte da mãe em onda de calor extremo

Misti Leon processa gigantes do petróleo, alegando que a morte de sua mãe em onda de calor extremo foi causada por negligência nas emissões.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Misti Leon processou empresas de petróleo e gás, como Exxon Mobil, Chevron e Shell, alegando que a morte de sua mãe, Juliana Leon, durante uma onda de calor em junho de 2021, foi causada pela negligência dessas companhias em relação às emissões de gases de efeito estufa. Juliana morreu de hipertermia, com temperatura corporal de 43ºC, devido ao calor intenso gerado por uma “bolha de calor”. Este é o primeiro caso nos Estados Unidos que responsabiliza diretamente essas empresas por uma morte relacionada às mudanças climáticas. O processo afirma que as empresas não alertaram o público sobre os riscos do aquecimento global e financiaram campanhas para desacreditar a ciência sobre o tema. Especialistas indicam que a “bolha de calor” de 2021 foi quase impossível sem a influência humana no clima, e cerca de 600 mortes adicionais ocorreram em Oregon e Washington durante o evento. A ação é civil, mas segue a ideia de que as empresas podem ser responsabilizadas criminalmente por mortes ligadas ao clima.

A americana Misti Leon processou sete grandes empresas de petróleo e gás, incluindo Exxon Mobil, Chevron e Shell, responsabilizando-as pela morte de sua mãe, Juliana Leon, durante uma onda de calor extremo em junho de 2021. O caso, movido no tribunal estadual de Washington, é inédito nos Estados Unidos, alegando negligência relacionada às emissões de gases de efeito estufa.

Juliana Leon faleceu devido à hipertermia, com temperatura corporal interna de 43ºC, após ser afetada pelo fenômeno conhecido como “bolha de calor”. A ação judicial afirma que as empresas não alertaram o público sobre os riscos das mudanças climáticas e financiaram campanhas para desacreditar o consenso científico sobre o aquecimento global.

A advogada de Misti Leon destaca que há evidências que estabelecem uma cadeia de causalidade clara entre as emissões das petroleiras e a tragédia familiar. Especialistas afirmam que a “bolha de calor” de 2021 teria sido praticamente impossível sem a influência humana no clima. Estima-se que cerca de 600 mortes adicionais ocorreram em Oregon e Washington durante o evento, evidenciando o impacto letal do aquecimento global.

Embora a ação seja civil, ela se alinha a estudos acadêmicos que sugerem a possibilidade de responsabilização criminal das empresas por mortes relacionadas ao clima. O caso pode abrir precedentes importantes para futuras ações judiciais contra empresas de combustíveis fósseis, à medida que a sociedade busca responsabilizar os responsáveis pelas mudanças climáticas.

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