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Manaus lidera ranking de desertos alimentares com 52,5% da população afetada

Manaus enfrenta grave crise alimentar, com mais da metade da população em desertos alimentares. Novo programa busca reverter essa situação.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Mais da metade da população de Manaus, cerca de 52,5%, vive em desertos alimentares, onde há pouca disponibilidade de alimentos saudáveis, como frutas e verduras. Essa situação é alarmante e reflete desigualdades regionais no Brasil, já que 15 das 27 capitais têm pelo menos 25% de seus habitantes nessa condição. O Ministério do Desenvolvimento Social lançou o programa Estratégia Alimenta Cidades, que visa melhorar o acesso a alimentos saudáveis nas periferias e pretende expandir para 91 municípios até 2025. O programa inclui ações como apoio técnico, investimentos em iniciativas de alimentação e modernização de bancos de alimentos. Em Curitiba, que tem um dos melhores índices, há programas que oferecem alimentos a preços acessíveis e incentivam a produção local, mostrando que é possível melhorar a segurança alimentar com políticas públicas eficazes.

Mais da metade da população de Manaus, 52,5%, vive em desertos alimentares, áreas com escassez de alimentos saudáveis. O dado foi revelado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, que aponta que quinze das 27 capitais brasileiras enfrentam essa situação. Em contraste, Curitiba apresenta apenas 9,7% de sua população nessas condições.

Os desertos alimentares são definidos como regiões com baixa disponibilidade de alimentos frescos, como frutas e verduras. O estudo da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) destaca que essas áreas são predominantemente habitadas por comunidades de baixa renda, que enfrentam dificuldades para acessar mercados e feiras. A pesquisa também mostra que a região Norte do Brasil concentra as maiores taxas, com Belém (47,2%), Palmas (38,8%) e Macapá apresentando altos índices.

O Rio de Janeiro também se destaca, com 45,3% da população em desertos alimentares. As capitais do Sudeste, como São Paulo e Belo Horizonte, convivem com pântanos alimentares, onde há excesso de produtos ultraprocessados. Em São Paulo, cerca de 490 mil pessoas vivem em desertos alimentares, enquanto 199 mil estão em pântanos alimentares.

A má alimentação resulta em graves problemas de saúde, como obesidade e diabetes, além de impactar o desenvolvimento infantil e a produtividade no trabalho. O Pacto Contra a Fome ressalta a necessidade de políticas públicas que promovam a educação alimentar e a criação de feiras e hortas comunitárias.

Em resposta a essa crise, o Ministério do Desenvolvimento Social lançou o programa Estratégia Alimenta Cidades, que visa aumentar o acesso a alimentos saudáveis nas periferias. O programa, que deve ser expandido para 91 municípios até 2025, inclui ações como apoio técnico e investimentos em programas de aquisição de alimentos.

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