Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Planos de saúde enfrentam críticas por atrasos em consultas e tratamentos essenciais

Beneficiários de planos de saúde enfrentam dificuldades para agendar consultas, com aumento de reclamações à ANS desde a pandemia.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

Os planos de saúde devem agendar consultas e exames em prazos curtos, conforme regras da ANS, que existem desde 2011 e foram atualizadas em 2023. Consultas básicas devem ser marcadas em até sete dias, enquanto outras especialidades têm um prazo de 14 dias. No entanto, muitos beneficiários, como Rosilene Moreira, enfrentam dificuldades para conseguir atendimento, especialmente em áreas como psiquiatria. Rosilene, que é mãe de um menino autista, tentou por dois anos marcar uma consulta com um psiquiatra e acabou tendo que pagar R$ 600 por um atendimento particular. A ANS notou um aumento de 450% nas reclamações desde a pandemia. Para resolver problemas com agendamentos, os beneficiários devem anotar o protocolo de atendimento, contatar a ouvidoria do plano e, se necessário, registrar uma reclamação na ANS. Se o plano não cumprir os prazos, o beneficiário pode solicitar reembolso por atendimentos particulares.

Os planos de saúde devem cumprir prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para agendamento de consultas e exames. As regras, que existem desde 2011 e foram atualizadas em 2023, determinam que consultas básicas devem ser marcadas em até sete dias, enquanto outras especialidades têm um prazo de 14 dias.

Beneficiários, como Rosilene Moreira, enfrentam dificuldades para agendar consultas, especialmente em especialidades como psiquiatria. Rosilene, que é beneficiária da Amil, tenta há dois anos marcar uma consulta para seu filho autista, de nove anos. A ANS registrou um aumento de 450% nas reclamações desde a pandemia, refletindo a insatisfação dos usuários.

Rosilene relata que, após longas esperas, conseguiu agendar uma terapia ocupacional, mas foi encaminhada para uma clínica a 60 quilômetros de sua casa, em Franco da Rocha, o que gera estresse para seu filho. A experiência com o neurologista foi negativa, levando-a a optar por atendimento particular, que custa R$ 600,00.

Após contato da reportagem, a Amil agendou a consulta do filho de Rosilene. A empresa justificou que a carência de serviços especializados em Franco da Rocha exigiu o agendamento em São Paulo. A ANS reforça que os planos de saúde devem garantir atendimento na mesma cidade do beneficiário.

Reclamações e Ações

A ANS recomenda que beneficiários que enfrentam dificuldades para agendar consultas sigam alguns passos. Primeiro, devem solicitar um protocolo de atendimento ao plano. Se o prazo expirar, é indicado entrar em contato com a ouvidoria do plano e, se necessário, registrar uma reclamação diretamente na ANS.

A doula Janaína Martins também enfrentou problemas com seu antigo convênio, o São Cristóvão. Ela aguardou mais de dois meses para uma consulta com um neurologista para sua filha. Ao acionar a ANS, conseguiu agendar a avaliação neuropsicológica em apenas seis dias.

A ANS destaca que as operadoras devem formar uma rede de prestadores compatível com a demanda e que são responsáveis por falhas na formação dessa rede. Em casos de não cumprimento, o beneficiário pode solicitar reembolso integral, incluindo despesas com transporte, em até 30 dias.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais