Sinusite: entenda os sintomas, tratamento e como prevenir a doença no inverno

São Paulo registra 38.561 atendimentos por sinusite em 2025

De janeiro a abril de 2025, São Paulo contabilizou 38.561 atendimentos relacionados a sinusite, número semelhante ao mesmo período do ano anterior, que teve 38.271 atendimentos. A sinusite, inflamação da mucosa nasal e dos seios da face, é frequentemente causada por infecções virais, especialmente em épocas de maior circulação de vírus respiratórios.

Os sintomas da sinusite incluem entupimento nasal, aumento da secreção, dor de cabeça na região da testa e, em alguns casos, perda ou alteração do olfato. A otorrinolaringologista Maria Dantas recomenda o uso de lavagem nasal com soro fisiológico, descongestionantes e analgésicos para alívio dos sintomas. Se os sintomas persistirem por mais de dez dias, pode ser necessário o uso de antibióticos.

Complicações e grupos de risco

Médicos alertam que, em casos raros, a sinusite pode levar a complicações graves, como meningite e abscesso cerebral. O infectologista Evaldo Stanislau de Araújo destaca que grupos de risco, como idosos, crianças, imunossuprimidos e doentes crônicos, devem ter atenção redobrada. A anatomia dos seios da face pode facilitar a comunicação com a região cerebral, aumentando o risco de infecções.

Prevenção e cuidados

A prevenção da sinusite é semelhante à de gripes e resfriados. É essencial manter as vacinas em dia, especialmente contra Covid-19 e influenza, além de adotar bons hábitos de higiene e hidratação. Araújo recomenda evitar a exposição a fumaça de cigarro e poluentes. Para quem já tem rinite, é importante retomar os cuidados, como a ventilação dos ambientes e a limpeza regular de cortinas e roupas de cama.

A lavagem nasal diária é indicada para crianças, especialmente após a escola. A hidratação adequada e a prática de atividades físicas também são recomendadas. Com a chegada do outono e inverno, a atenção aos sintomas respiratórios deve ser redobrada.