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Pressão arterial de 12 por 8 é considerada alta segundo novas diretrizes

Novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia alertam para riscos cardiovasculares em pressões consideradas normais até então.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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As novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia mudaram a forma como classificamos a pressão arterial. Agora, uma pressão de 12 por 7 a 13 por 8 é considerada “pressão elevada”, o que antes era visto como normal. Essa mudança é importante porque mostra que até mesmo níveis de pressão que não são hipertensão podem aumentar o risco de problemas no coração. Especialistas afirmam que quanto mais baixa a pressão arterial, melhor para a saúde. A hipertensão continua sendo definida como pressão igual ou superior a 14 por 9. No Brasil, as diretrizes atuais devem ser atualizadas em 2025, seguindo as novas orientações. Pacientes com histórico de problemas cardíacos devem ser tratados mesmo com pressão elevada. As recomendações incluem mudanças de estilo de vida, como parar de fumar e fazer exercícios, e, se necessário, o uso de medicamentos. Além disso, agora é recomendado medir a pressão em casa para evitar diagnósticos errados. A hipertensão é uma doença silenciosa que afeta muitas pessoas, e o controle da pressão arterial é essencial para evitar complicações graves.

Novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) redefinem a classificação da pressão arterial, considerando agora a faixa de 12 por 7 a 13 por 8 como “pressão elevada”. Essa mudança, publicada recentemente, visa alertar sobre os riscos cardiovasculares associados a níveis que antes eram considerados normais.

A atualização das diretrizes reflete novas evidências científicas que indicam que mesmo pressões não hipertensivas podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares. John William McEvoy, especialista do Instituto Nacional de Prevenção e Saúde Cardiovascular da Irlanda, destaca que a mudança busca mostrar que o risco é contínuo, não apenas binário entre normotensão e hipertensão.

A cardiologista Aurora Issa, do Instituto Nacional de Cardiologia, ressalta que quanto mais baixa a pressão arterial, melhor para a saúde cardiovascular. A nova categoria de pressão elevada é definida como pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg ou diastólica entre 70 e 89 mmHg. A hipertensão permanece com valores iguais ou superiores a 140 mmHg para a sistólica e 90 mmHg para a diastólica.

No Brasil, as diretrizes atuais, que consideram 12 por 7 como normal, devem ser atualizadas em 2025, seguindo as orientações europeias. Fábio Argenta, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), afirma que a mudança é um alerta, já que um terço da população acima de 20 anos é hipertensa.

As novas diretrizes também sugerem que pacientes em risco, como aqueles com histórico de infarto ou doenças coronarianas, devem receber tratamento mesmo na faixa de pressão elevada. A abordagem inicial envolve mudanças no estilo de vida, como parar de fumar e praticar exercícios. Se não houver melhora, o tratamento medicamentoso é indicado.

Além disso, as diretrizes europeias introduzem novos parâmetros para diagnóstico, que agora incluem medições domiciliares. A SBC já implementou essas orientações, que buscam evitar diagnósticos errôneos, como a hipertensão do avental branco, onde a pressão é elevada apenas em consultórios.

A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) e a Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) são métodos recomendados para diagnósticos mais precisos. A MAPA monitora a pressão a cada 20 minutos durante 24 horas, enquanto a MRPA é feita em casa, com medições em repouso.

Os especialistas alertam que a hipertensão é uma doença silenciosa, afetando um em cada três adultos globalmente, com muitos sem diagnóstico. No Brasil, embora 45% da população adulta tenha hipertensão, 62% estão em tratamento. A pressão alta pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas e derrames, tornando essencial o controle adequado.

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