Saúde

Setor de saúde privada inicia testes para compartilhamento de dados de pacientes

InovaHC inicia testes de interoperabilidade entre hospitais e laboratórios, visando melhorar o atendimento e a gestão de dados de saúde.

Integração dos dados de saúde que permite o acesso de profissionais de diferentes instituições, a partir da autorização prévia do usuário — Foto: Freepik

Integração dos dados de saúde que permite o acesso de profissionais de diferentes instituições, a partir da autorização prévia do usuário — Foto: Freepik

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Interoperabilidade na Saúde: Projeto InovaHC em Fase de Testes

Um novo projeto liderado pelo InovaHC busca testar a interoperabilidade entre hospitais e laboratórios, permitindo o acesso a prontuários médicos com a autorização do paciente. Os testes estão previstos para os próximos 120 dias.

Imagine a situação de um paciente em uma emergência médica longe de casa. Com a interoperabilidade, o médico poderá acessar o prontuário completo do paciente, agilizando o atendimento. O projeto envolve hospitais privados, laboratórios e operadoras de planos de saúde, com a participação de instituições como Sírio-Libanês, Beneficência Portuguesa e Dasa.

Objetivos e Benefícios

A iniciativa visa integrar dados de saúde, permitindo que profissionais de diferentes instituições acessem informações essenciais. Marco Bego, diretor executivo do InovaHC, destaca que a interoperabilidade é uma demanda antiga do setor. Ele menciona que, em projetos anteriores, como o atendimento remoto a comunidades indígenas, a falta de compartilhamento de dados dificultou o atendimento.

A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) também está envolvida, com Antônio Britto ressaltando que a falta de integração de dados gera desperdícios. A interoperabilidade pode melhorar a assistência e reduzir custos, segundo Daniel Greca, do Sírio-Libanês.

Acompanhamento e Preocupações

O projeto é monitorado pelo Ministério da Saúde, que vê a iniciativa como um potencial hub para a troca de dados entre saúde pública e privada. Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital, acredita que uma plataforma comum beneficiará tanto pacientes quanto profissionais de saúde.

Entretanto, especialistas como Marina Paullelli, do Idec, alertam para a necessidade de proteger os dados dos pacientes. O uso inadequado das informações pode levar a práticas abusivas. A regulamentação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é fundamental para garantir que os dados sejam utilizados apenas com consentimento e para fins de atendimento médico.

O projeto também inclui a participação de redes de farmácias e operadoras de saúde, que podem compartilhar dados relevantes, como vacinas aplicadas. A interoperabilidade promete transformar a gestão da saúde no Brasil, mas requer cautela para proteger os direitos dos pacientes.

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