Kañiwa: o cereal andino que melhora a saúde do cérebro e combate o envelhecimento cognitivo

A memória é crucial para a vida cotidiana, mas o envelhecimento pode impactar suas funções. Para mitigar esse efeito, hábitos saudáveis e uma alimentação adequada são essenciais. Nesse contexto, o kañiwa, um cereal andino, se destaca como um aliado na preservação da saúde cerebral.

O kañiwa, também conhecido como cañihua, é cultivado por comunidades indígenas no Peru e na Bolívia. Pertencente à mesma família da quinoa, o cereal é pequeno, mas possui grande valor nutricional. Uma de suas vantagens é a ausência de saponinas, o que elimina a necessidade de lavagem antes do preparo, tornando-o prático para diversas receitas.

De acordo com uma pesquisa da Universidade da União Peruana, o kañiwa é considerado uma "joia nutricional". Ele contém todos os nove aminoácidos essenciais, além de ser rico em vitamina B, ferro e antioxidantes. Esses nutrientes são fundamentais para o funcionamento saudável do cérebro, promovendo a concentração e a clareza mental, além de proteger as células neuronais contra danos oxidativos.

Benefícios do Kañiwa

O consumo de kañiwa é benéfico para pessoas com doença celíaca, pois não contém glúten. Além disso, ajuda a prolongar a sensação de saciedade, contribuindo para o controle do peso e a redução de riscos metabólicos. O cereal também atua na prevenção de doenças cardiovasculares e anemia, devido ao seu alto teor de ferro.

Outro aspecto importante é a presença de cálcio e magnésio, essenciais para a saúde óssea e para diversas reações bioquímicas no organismo. Contudo, é importante observar que o alto teor de fibras do kañiwa pode causar desconforto intestinal se consumido em excesso.

O kañiwa é um alimento versátil, podendo ser incorporado em diversas preparações, como saladas, sopas e até sobremesas. Com seus múltiplos benefícios, esse cereal andino se apresenta como uma opção nutritiva para quem busca melhorar a saúde do cérebro e manter a memória em dia.