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Afonso Roitman reflete a pressão por produtividade e saúde mental na nova novela da Globo

A nova versão de "Vale Tudo" traz Afonso Roitman como um triatleta, mas expõe os riscos da pressão por produtividade na saúde mental dos jovens.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Na nova versão da novela “Vale Tudo”, o personagem Afonso Roitman, interpretado por Humberto Carrão, foi transformado em um triatleta que busca alta performance. A trama mostra sua rotina intensa de exercícios, que começa às quatro da manhã e continua ao longo do dia. Embora isso pareça saudável, especialistas alertam que essa pressão por produtividade pode afetar a saúde mental dos jovens, causando estresse e ansiedade. A psicóloga Cristina Moreira Fonseca destaca que a sociedade atual valoriza a rapidez e a eficiência, fazendo com que os jovens sintam a necessidade de estar sempre ocupados, o que pode levar à falta de descanso e sono. Apesar de Afonso parecer um bom exemplo de envolvimento em atividades, essa busca constante por objetivos pode ter um custo emocional alto, refletindo uma cultura que não valoriza o descanso e a pausa.

A novela “Vale Tudo”, reimaginada por Manuela Dias, apresenta mudanças significativas na personalidade de Afonso Roitman, interpretado por Humberto Carrão. Agora, Afonso é um triatleta focado em alta performance, com uma rotina intensa de exercícios que inclui acordar às quatro horas da manhã e treinar ao longo do dia. Essa nova abordagem levanta preocupações sobre os impactos na saúde mental dos jovens.

A trama, exibida às 21h na TV Globo, retrata a pressão por produtividade e a busca incessante por resultados. A psicóloga Cristina Moreira Fonseca alerta que essa mentalidade reflete uma sociedade acelerada, onde a rapidez e a eficiência são valorizadas, levando os jovens a se sentirem pressionados a aproveitar cada oportunidade. A falta de descanso e as poucas horas de sono podem resultar em estresse, ansiedade e depressão.

O livro “24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono”, do teórico Jonathan Crary, discute como a lógica da produtividade ininterrupta afeta a vida moderna. A rotina de Afonso, embora inicialmente vista como positiva, pode se tornar prejudicial a longo prazo, pois não aborda o custo emocional de estar sempre em movimento. A série ilustra como a sociedade contemporânea valoriza a constante produtividade, deixando pouco espaço para o descanso e a reflexão.

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