12 de mar 2025
Ministério da Saúde envia equipe a São Paulo após confirmação de nova cepa de mpox
O Brasil confirmou seu primeiro caso da variante clado 1b da mpox em fevereiro. A paciente de 29 anos já recebeu alta após recuperação total das lesões. A nova variante apresenta taxa de mortalidade de até 10%, mais letal que a anterior. Vigilância em saúde monitora contatos, mas não há novos casos identificados. A OMS declarou emergência global em agosto de 2024 devido à nova linhagem.
Foto: Reprodução
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Uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada a São Paulo após a confirmação do primeiro caso no Brasil da nova variante de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. A paciente, uma mulher de 29 anos, já se recuperou das lesões e deve receber alta do Instituto de Infectologia Emílio Ribas nesta semana. O clado 1b, identificado como mais perigoso, apresenta maior letalidade e episódios mais graves em comparação à cepa inicial.
Os quatro especialistas que compõem a equipe chegaram à capital paulista no dia 10 de fevereiro e estão focados na investigação epidemiológica e na definição de estratégias de resposta. Em reunião com profissionais da saúde, a coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), Regiane de Paula, destacou que a vigilância em saúde está preparada para monitorar e atender casos, enfatizando a importância de buscar assistência médica ao apresentar sintomas.
A infecção foi confirmada por exames de sequenciamento genético, e a paciente contraiu o vírus após contato com um familiar da República Democrática do Congo, onde a doença está em circulação. Até o momento, não foram identificados casos secundários, mas a vigilância continua a monitorar possíveis contatos. Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, com 121 infecções confirmadas em São Paulo até o dia 11 de fevereiro.
A nova linhagem, clado 1b, é motivo de preocupação devido à sua gravidade, com uma taxa de letalidade que pode chegar a 10%, em contraste com a cepa anterior, que apresentava 1%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em agosto de 2024 o retorno da emergência global para a mpox, que já havia sido encerrada em maio de 2023. A doença, que causa erupções cutâneas, é endêmica em países da África Central e Ocidental e pode ser transmitida por contato próximo com pessoas infectadas ou animais contaminados.
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