A cibersegurança enfrenta um cenário em constante evolução, onde atacantes apoiados por Estados emergentes estão se tornando mais ativos, explorando a hiperconexão de sistemas e usuários. As defesas tradicionais já não são suficientes para proteger infraestruturas críticas, como as áreas de saúde e educação, que estão se tornando alvos frequentes de ataques. A inteligência artificial […]
A cibersegurança enfrenta um cenário em constante evolução, onde atacantes apoiados por Estados emergentes estão se tornando mais ativos, explorando a hiperconexão de sistemas e usuários. As defesas tradicionais já não são suficientes para proteger infraestruturas críticas, como as áreas de saúde e educação, que estão se tornando alvos frequentes de ataques. A inteligência artificial (IA) se tornou uma ferramenta crucial tanto para defensores quanto para atacantes, ampliando as opções disponíveis no campo de batalha digital.
Recentemente, a empresa de águas de Sevilla, Emasesa, alertou sobre tentativas de suplantação de identidade através de e-mails falsos enviados a seus fornecedores. Esses ataques visam obter informações financeiras e desviar pagamentos legítimos para contas fraudulentas. Essa situação é comum, com instituições financeiras e outras organizações emitindo alertas semelhantes semanalmente, evidenciando a vulnerabilidade gerada pela dependência de plataformas digitais.
A presidenta da Check Point, Rupal Hollenbeck, destacou que a complexidade das cadeias de suprimento globais permite que atacantes explorem vulnerabilidades, especialmente em setores como educação e saúde, que registraram aumentos significativos em ataques de ransomware. O Google, através de sua divisão de ciberdefesa Mandiant, também reportou um aumento de 50% nos ataques a centros de saúde, enfatizando a necessidade de levar esses incidentes a sério como uma ameaça à segurança nacional.
A integração da IA na cibersegurança exige uma nova abordagem, com a implementação de cibersegurança autônoma que permite monitoramento e resposta em tempo real. Especialistas alertam que, embora a IA traga benefícios significativos, sua utilização deve ser cautelosa para evitar a criação de novas vulnerabilidades. A evolução do cenário cibernético é marcada por um aumento de ataques em regiões antes negligenciadas, como África e América Latina, onde tanto vítimas quanto atacantes estão crescendo em número.
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