30 de mar 2025
Bunkers cripto: a fortaleza que protege bilhões em ativos digitais contra hackers
Bunkers cripto ganham destaque no Brasil e no mundo, com segurança reforçada para proteger bilhões em ativos digitais. Expectativa é que o mercado de custódia atinja US$ 16,05 bilhões até 2030.
Foto:Reprodução
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As criptomoedas estão cada vez mais protegidas em estruturas conhecidas como bunkers cripto, que oferecem segurança extrema para ativos digitais valiosos, como o Bitcoin. Essas instalações, que variam em tamanho e design, são projetadas para garantir o acesso restrito às chaves que permitem a movimentação de criptoativos. O conceito de custódia fria, que envolve o armazenamento off-line de chaves, tem ganhado destaque com a entrada de investidores institucionais no mercado, levando à construção de verdadeiras fortalezas de segurança.
O mercado global de segurança para criptoativos movimentou US$ 3,52 bilhões em 2023, com expectativas de crescimento para US$ 16,05 bilhões até 2030, impulsionado pela necessidade de proteção contra ciberataques. Esses bunkers, que podem ser encontrados em locais secretos, armazenam dispositivos que contêm chaves virtuais e equipamentos que permitem a movimentação de ativos na rede blockchain. A Suíça é um dos países que abriga esses bunkers, com a Xapo Bank sendo uma das poucas instalações conhecidas, localizada em um antigo bunker militar.
No Brasil, a Prosegur está desenvolvendo um bunker cripto em São Paulo, que aguarda a regulamentação do Banco Central para iniciar operações comerciais. A estrutura, que já está pronta, é discreta, mas possui segurança reforçada, incluindo portas blindadas e sistemas de monitoramento. A demanda por serviços de custódia está crescendo, especialmente com a expectativa de que instituições financeiras busquem esse tipo de proteção à medida que o mercado de criptoativos se torna mais regulado.
A segurança das criptomoedas é uma preocupação crescente, especialmente com o aumento dos ataques cibernéticos. Em 2024, os prejuízos com roubos no setor aumentaram 21%, totalizando US$ 2,2 bilhões. A proteção em bunkers é vista como uma solução eficaz, mas também há inovações tecnológicas em andamento, como a fragmentação de chaves e o uso de sistemas de segurança avançados. A combinação de diferentes tecnologias e a evolução das regulamentações devem moldar o futuro da custódia de criptoativos, com um foco crescente em segurança e governança.
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