O céu noturno revela mistérios, entre eles os asteroides que frequentemente se aproximam da Terra. Embora a probabilidade de colisão seja baixa, o monitoramento desses corpos celestes é vital para a segurança do planeta. Em 9 de fevereiro de 2025, o asteroide 2012 PB20, com tamanho estimado entre 30 e 60 metros, passará a 3,5 […]
O céu noturno revela mistérios, entre eles os asteroides que frequentemente se aproximam da Terra. Embora a probabilidade de colisão seja baixa, o monitoramento desses corpos celestes é vital para a segurança do planeta. Em 9 de fevereiro de 2025, o asteroide 2012 PB20, com tamanho estimado entre 30 e 60 metros, passará a 3,5 distâncias lunares da Terra, cerca de 1,3 milhão de quilômetros. Descoberto em 2012, ele é monitorado pelo Pan-STARRS, um projeto que identifica potenciais ameaças.
Outro asteroide, o 2023 KU, está programado para passar ainda mais perto em abril de 2025, a apenas 2,76 distâncias lunares. Com até 200 metros de diâmetro, ele exemplifica a importância dos esforços globais para identificar objetos próximos à Terra (NEOs, na sigla em inglês). Projetos como o Catalina Sky Survey e telescópios como o NEOWISE já catalogaram mais de 1 milhão de asteroides.
Embora os eventos de 2025 não representem riscos, o asteroide 2023 DW gera preocupação a longo prazo, com uma chance remota de colisão em 14 de fevereiro de 2046. Com 50 metros de diâmetro, ele poderia causar destruição similar ao meteoro que explodiu sobre Chelyabinsk em 2013, que danificou milhares de edifícios e feriu 1.500 pessoas. Até agora, não há asteroides de grandes proporções ameaçando a Terra em um futuro próximo.
A vigilância constante e a busca por soluções de defesa, como a missão DART da NASA, são essenciais para preparar a humanidade para possíveis perigos. Enquanto isso, os asteroides continuam a cruzar o espaço, proporcionando um espetáculo para os observadores atentos, além de uma dose de preocupação.
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