A China lançou a missão Tianwen-2 para estudar o asteroide Kamoʻoalewa e o cometa 311P/Pan-STARRS. O foguete decolou no dia 1º de novembro, às 13h31, do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang. O principal objetivo é coletar amostras do asteroide, que pode ser um pedaço da Lua, e fazer um sobrevoo do cometa. A sonda levará um ano para chegar ao asteroide, onde ficará mais um ano avaliando locais para a coleta. Após trazer as amostras para a Terra, o que deve acontecer em dois anos e meio, a missão seguirá por sete anos até o cometa. O cometa 311P/Pan-STARRS é um asteroide ativo que orbita entre Marte e Júpiter. Especialistas acreditam que a missão pode trazer novas informações sobre a formação do sistema solar. A coleta de amostras do pequeno asteroide será desafiadora devido à sua baixa gravidade e rápida rotação, exigindo manobras precisas. Além disso, a missão pode ajudar a entender melhor asteroides que podem representar riscos à Terra.
A China lançou a missão Tianwen-2 para estudar o asteroide Kamoʻoalewa e o cometa 311P/Pan-STARRS. A decolagem ocorreu às 13h31 (horário de Brasília) na quarta-feira, 1º de novembro, a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan. O objetivo principal é coletar amostras do asteroide e realizar um sobrevoo do cometa.
A missão Tianwen-2, assim como sua antecessora Tianwen-1, que enviou um orbitador e um rover a Marte em 2020, tem dois objetivos principais. O primeiro é coletar amostras do asteroide Kamoʻoalewa, que pode ser um fragmento da Lua. O asteroide, que mede entre 46 e 58 metros, é considerado o menor já visitado por uma sonda. Após um ano de viagem até o asteroide, a sonda passará mais um ano em órbita, avaliando locais para uma possível coleta de amostras.
Após a entrega das amostras na Terra, prevista para daqui a dois anos e meio, a missão seguirá por sete anos até o cometa 311P/Pan-STARRS. Este objeto, classificado como um asteroide ativo, orbita entre Marte e Júpiter e é conhecido por produzir caudas semelhantes às de cometas. A análise desses corpos celestes pode revolucionar a compreensão sobre a formação e a composição do sistema solar.
Dr. Teddy Kareta, associado pós-doutoral do Lowell Observatory, destacou a importância de estudar Kamoʻoalewa e 311P/Pan-STARRS, afirmando que a missão pode trazer surpresas significativas. A pesquisa sobre Kamoʻoalewa pode ajudar a determinar se ele realmente se originou da Lua ou se apenas reflete luz de maneira semelhante.
A complexidade da missão se deve ao tamanho reduzido do asteroide, o que torna a coleta de amostras um desafio. Dr. Patrick Michel, diretor de pesquisa do CNRS francês, ressaltou que a baixa gravidade e a rápida rotação do asteroide exigem manobras precisas. Além disso, a missão poderá fornecer dados valiosos sobre asteroides que representam riscos potenciais à Terra.
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