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Erupções solares reduzem vida útil de satélites Starlink em até dez dias

Erupções solares podem encurtar a vida útil dos satélites Starlink em até 10 dias, aumentando riscos de reentrada e fragmentos no solo.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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As erupções solares podem diminuir a vida útil dos satélites Starlink, da SpaceX, em até 10 dias. Durante o máximo solar, que acontece a cada 11 anos, a atividade do Sol aumenta e provoca tempestades magnéticas. Isso faz com que a atmosfera da Terra se expanda, aumentando a resistência que os satélites enfrentam e acelerando sua reentrada na atmosfera. Entre 2020 e 2024, foram registradas 523 reentradas de satélites Starlink. Em situações de forte atividade solar, satélites que estão a menos de 300 km da Terra podem reentrar em apenas cinco dias, em vez dos 15 dias normais. Além disso, há um risco maior de fragmentos dos satélites atingirem o solo, como ocorreu em agosto de 2024, quando um pedaço de um satélite foi encontrado no Canadá. Isso destaca a importância de monitorar e melhorar as tecnologias para garantir a segurança no espaço e no solo.

As erupções solares têm um impacto significativo na vida útil dos satélites em órbita, especialmente na constelação Starlink, da SpaceX. Pesquisadores da NASA, liderados por Denny Oliveira, revelaram que a vida útil desses satélites pode ser reduzida em até dez dias durante o máximo solar, que ocorre a cada onze anos.

Esse fenômeno natural provoca um aumento nas erupções solares e, consequentemente, nas tempestades magnéticas. Essas tempestades aquecem a atmosfera terrestre, fazendo com que ela se expanda e aumente o arrasto sobre os satélites, acelerando sua reentrada na atmosfera. O último máximo solar ocorreu no final de 2024.

A Starlink, que já possui mais de sete mil satélites em órbita e planos para expandir para mais de trinta mil, tem monitorado as reentradas atmosféricas de suas unidades. Entre 2020 e 2024, foram registradas 523 reentradas. Durante eventos geomagnéticos intensos, satélites que orbitam abaixo de trezentos quilômetros podem reentrar em apenas cinco dias, em comparação aos quinze dias em condições normais.

Riscos Associados

Além da redução na vida útil, há um aumento no risco de fragmentos de satélites sobreviverem à reentrada e atingirem o solo. Em agosto de 2024, um pedaço de um satélite Starlink foi encontrado em uma fazenda na província canadense de Saskatchewan, sendo a primeira evidência confirmada de um fragmento sobrevivente. Pesquisadores alertam que podem existir outros fragmentos não detectados.

A SpaceX não se pronunciou sobre o incidente, mas a situação destaca a necessidade de um monitoramento rigoroso e do aprimoramento das tecnologias de desorbitagem. Isso é essencial para garantir a segurança tanto no espaço quanto na superfície terrestre.

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